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A Associação Reciclázaro faz um apelo aos donos de imóveis vazios para que cedam um espaço, destinado a cerca de 80 crianças carentes de zero a seis anos. Os membros da entidade assistencial pretendem abrir uma creche e conseguir convênio com a Prefeitura de São Paulo para atender a demanda da região compreendida na Subprefeitura da Lapa. A Reciclázaro já assiste a 180 núcleos familiares, que contam com mais de 300 crianças e adolescentes abaixo da linha da pobreza, inseridos no Projeto Renda Cidadã e Fortalecendo a Família.
A parceria com a Secretaria Municipal de Educação (via Coordenadoria de Educação da Subprefeitura da Lapa) custeia os recursos humanos empregados na creche, dependendo do número de assistidos. Segundo a Reciclázaro, para atender 80 crianças, seriam necessários 10 funcionários: um diretor, um coordenador pedagógico, dois auxiliares de desenvolvimento infantil, uma cozinheira, duas auxiliares de cozinha, uma auxiliar administrativa, uma auxiliar de enfermagem e uma auxiliar de limpeza, além de possíveis interessados em trabalho voluntário.
De acordo com o levantamento da Reciclázaro, em tese, cada criança ocupa uma área de 1,5 metros quadrados. O imóvel adequado para atender essa clientela precisaria medir, no mínimo, 200 metros quadrados e ainda contar com uma área livre, com sol e parquinho. “Pretendemos promover ações educacionais, culturais e de lazer para retirar crianças do risco da rua. A maioria dos atendidos é de filhos de famílias carentes já assistidas pela Reciclázaro”, confirma Marcos Moreira Vaz, diretor de comunicação da associação, que solicita a ajuda humanitária dos proprietários de casas em um dos seis distritos que compõem a região da Lapa, já que a entidade não tem recursos para pagar um aluguel.
O subprefeito da Lapa, Adaucto José Durigan, disse não existirem imóveis públicos disponíveis para abrigar uma creche, mas se prontificou a ajudar a entidade assistencial a encontrar um espaço satisfatório para essas crianças. Quem puder ceder um local à Associação Reciclázaro, pode ligar para os telefones 3871-5972, 3872-5068 e 3871-5193.
