O vereador Paulo Frange, relator da Lei do Zoneamento, falou no À Mesa sobre questões importantes para a região como a saída da Ceagesp da Leopoldina e a instalação da Estação de Transbordo na Jaguara. “Nosso problema agora é retirar o Ceagesp daqui, uma solução que estamos retardando demais. Está bem adiantada esta discussão, deixamos na Lei que lá poderá ser construído 1,150 milhão km² adicionais e se levá-lo para fora do município, seguramente em algum lugar lindeiro ao Rodoanel, o município de São Paulo não pagará por esta extensão, que custaria de R$ 3 a R$ 5 o metro quadrado, isto é, de R$ 4 a R$ 5 bilhões. Trata-se de uma transformação de uma área de 700 mil m² que se tornará uma pequena cidade na Vila Leopoldina, ainda não sabemos do projeto, mas com certeza será um projeto bastante atrativo para o que hoje consideramos a ‘esquina de São Paulo’, na junção do Rio Pinheiros com o Tietê, uma das regiões mais cobiçadas da cidade”.
Sobre o Transbordo, o relator ressalta que “no início tínhamos demarcado como ZEIS 3 por que tínhamos certeza que estaríamos resolvendo o problema, mais de 40 vereadores assinaram o texto e nós votamos, sendo aprovado com 45 votos. Depois que nos veio no aprofundar deste debate, que a infraestrutura do transbordo pode ser instalada em qualquer lugar da cidade, portanto independentemente da Lei de Zoneamento ela pode estar instalada. E o protocolo que a Loga tem é de 2011, portanto anterior ao PDE e à lei. De nada adiantaria reservar a área para ZEIS, criando uma falsa expectativa e enganando a população do entorno de que estaria resolvida a situação do Transbordo. Hoje a situação ali está na esfera judicial. Do ponto de vista de lei de Zoneamento, ela não tem a capacidade de impedir sua instalação, uma vez que está com protocolo bem anterior e este tipo de atividade por ter um plano setorial, a Política Municipal de Resíduos Sólidos, já se tem orientação de que se pode instalar em qualquer área do município”.