Diretor da Casa Leopoldina recebe nomes para conselho gestor

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
Representantes dos Consegs e das associações com o diretor Josué Dantas

Os presidentes dos Consegs Leopoldina e Perdizes, Jairo Glikson e Antonio Monteiro visitaram a unidade da Fundação Casa (Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente) Vila Leopoldina, com representantes das associações Viva Leopoldina e Amocity, na manhã de terça-feira, 17. O grupo se reuniu com o diretor, Josué Dantas, e sua equipe técnica para discutir a formação do conselho gestor da unidade.

A Casa Leopoldina atende 100 jovens infratores entre 16 a 21 anos que cumprem medidas socioeducativa para posterior retorno à sociedade. “Na hora que ele chega já começa o acompanhamento por um grupo de referência formado por psicóloga, assistente social, quatro agentes sócio-educativo e um pedagógico. E é traçado um PIA (Plano Individual de Atendimento) e acompanhado todo o processo até ele sair daqui”, diz o diretor.

Formação – Todos os internos da fundação (Casa) têm direito a escola (sala de aula de escola do Estado que é levada para dentro da instituição) e cursos profissionalizantes e culturais. As igrejas (católica e evangélica) também fazem trabalho religioso com os jovens. “Eles entram na escola 7h15 saem 12h35, almoçam, vão para os cursos. Só de noite eles têm tempo livre para fazer outras atividades como jogar bola ou ler. Nunca ficam ociosos”, revela Dantas. “Entre os cursos profissionalizantes preferidos dos meninos está o de cozinha (chocolateria e pizzaiolo), artes plástica e dança de rua”, completa o diretor.

O prazo de internação varia de três meses a três anos e depende do Plano Individual de Atendimento traçado (recuperação) para cada um dos adolescentes. “De três em três meses nós mandamos um relatório para o judiciário. Quando ele cumpre as metas estabelecidas pelo PIA, enviamos um relatório conclusivo para o judiciário. Se o judiciário entender que ele está preparado para voltar para sociedade, o juiz libera e ele sai”, explica o Dantas.
O Conselho Gestor (em formação) vai discutir o PIA (Plano Individual de Atendimento) dos adolescentes com os técnicos da unidade. “A criação do conselho é para que a comunidade participe desse trabalho e até ajude esses meninos (que deixam a instituição) com cursos e emprego lá fora, para que tenha um encaminhamento melhor e não voltem para cá”.

Conselho – A proposta de participação da comunidade no conselho foi apresentada por Dantas na última reunião do Conseg Leopoldina. O grupo indicou os nomes de Fernando Mourão (vice-presidente da Amocity) e o suplente Umberto de Campos Sarti (presidente da Associação Viva Leopoldina) para compor o Conselho Gestor da Casa Leopoldina, que será encaminhado para presidente da fundação para publicação do conselho.

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