Foto: Arquivo JG
Duas febres dominam a atenção da população. Uma é a Olimpíada 2016 que desde o espetáculo de abertura até agora tomou o espaço nas principais emissoras de TVs, rádios e capas dos jornais do País. A outra mania é o Pokémon Go que tem feito crianças e marmanjos andarem pelas ruas com o olho colado na tela do celular durante a caça aos personagens no mundo virtual que se mistura com o real, sem prestar atenção às mudanças do semáforo e o avanço dos veículos na faixa de pedestres.
Para esquentar ainda mais a disputa, a semana começa com outro tipo de caça e corrida. A corrida eleitoral e a caça aos votos dos eleitores. Na terça-feira (16) tem início a propaganda eleitoral que vai dividir a audiência com os jogos e apresentações olímpicas e a captura de Pokémon.
Os postulantes aos cargos de prefeito e vereadores têm até o dia 1º de outubro para fazer campanha e ver quem captura mais votos para as eleições 2016. Apesar de muitos candidatos já terem passado pela região, em visitas ou cafés, a presença de outros veteranos e novatos tende a se intensificar. É que com a alteração na Lei Eleitoral o período de campanha foi reduzido de 90 para 45 dias. Bem mais curto.
Outra alteração nas regras é com relação ao veto à doações de empresas. Com isso, as campanhas tendem a captar menor quantidade de recursos e se tornarem mais simples do que nas eleições anteriores.
Mas o motivo apontado como redução no número de candidatos a vereador é a alteração na questão do quociente eleitoral – formado pelo total dos votos válidos dividido pelo número de cadeiras na Câmara (55). Os novatos ou candidatos com baixa votação terão que trabalhar melhor junto ao eleitor para capturar seu voto.
Agora o candidato tem que ter pelo menos 10% do quociente eleitoral (da coligação). É que a mudança na Lei tem o objetivo de evitar o “efeito Tiririca” que com sua votação elegeu a reboque candidatos com baixa votação e sem representatividade.
A expectativa é que o número de candidatos a vereadores (que tem até segunda-feira, 15, para fazer o registro) deve ficar em cerca de 700 na Capital contra mais de 1200 candidatos de 2012.
A eleição dessa vez será como uma corrida olimpíada, onde vence quem, de fato, tiver fôlego e preparo.
