A Casa das Caldeiras abre as portas para a mostra “Tempo Forte”, com trabalhos de artistas chineses e locais em diversas linguagens como dança, performance, teatro e artes visuais. A exposição faz parte do programa “Obras em Construção” e terá um dia especial voltado para pessoas com deficiência física ou motora. Uma das artistas, Carmem Munhoz, propõe a pintura de uma grande aquarela através da dança, com pessoas com algum tipo de deficiência de ONGS especializadas que virão participar da programação.
Todas as obras apresentam relação com as instalações do imóvel tombado. A diretora Karina Saccomano, explica o processo: “A Casa é cheia de simbolismos que os grupos acabam incorporando no processo e nós valorizamos muito isso. Gostamos de trabalhar com valores e com coisas que sejam verdadeiras, e que acima de tudo permaneçam. Física e culturalmente, podemos dizer que hoje, a Casa das Caldeiras é um local de resistência. Valorizamos a memória e a história”.
A Casa das Caldeiras é uma construção fabril de 1920 que remete os visitantes à memória do período em que a cidade se transformou em metrópole. Desde o seu restauro, em 1998 e 1999, o espaço é um polo de cultura independente, palco de eventos sociais, privados e coorporativos.
A exposição será realizada de 4 a 6 de setembro, das 15h às 21h, na Casa das Caldeiras (Av. Avenida Francisco Matarazzo, 2000).