Educadora faz monitoria de exposição

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Muro do Clube Pelezão se transforma em painel de mapas de relevos

A comemoração do Dia Mundial da Água começou na sexta-feira, 21, com atividades na Praça Nova Lapa, na Leopoldina. No sábado, a educadora ambiental da Secretaria do Verde e Meio Ambiente, Susana Basualbo, fez a monitoria da exposição “Caminho das Águas”, com imagens do relevo e o perfil da região da Lapa e da bacia hidrográfica desde o início das construções das primeiras casas até os dias atuais. Os traçados dos rios e córregos eram sinuosos. “Se ocupa os espaços dos córregos e dos rios”, disse Susana explicando que em muitos locais onde acontecem as enchentes não é à toa. “Por ali era área de córrego. A região da Lapa é cheia de minas e nascentes. Se tampa em um lugar, a água aflora em outro”, explicou. “Por isso temos áreas de enchente como à região da Leopoldina, Mercado da Lapa (córrego Tiburtino), Rua Guaicurus com a do Curtume (córrego Curtume), Avenida Pompeia com Francisco Matarazzo (córrego Água Preta)”. Segundo a educadora, quando se canaliza um córrego, sua sinuosidade e a vegetação natural das margens é eliminada. “Por isso ele corre mais rápido e chega aos pontos mais baixos, causando enchente”. Para compensar a ocupação dessas áreas hídricas, a especialista disse que é preciso conhecer os caminhos das águas e se preservar. “Evitar trafegar e construir nesses locais de córregos, enchentes e baixadas. É preciso incentivar o plantio de árvores, criação de áreas verdes e telhados verdes para compensar esses os impactos (da ocupação feita ao longo dos anos nessas áreas)”, disse Susana. “Aqui (no Tietê com o Pinheiros) em 1934, 35, pegava-se peixe com a mão”, concluiu a educadora. 

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