O Carnaval de Rua vem cada vez mais sendo discutido pela população, MP e organizadores.
Se de um lado temos a ocupação do espaço público com muita festa e alegria, de outro temos problemas como comércios fechados, bebedeiras, brigas, cerceamento do direito de ir e vir, vandalismo e uso da via pública como banheiro. Organizar isso tudo é um tremendo desafio.
Na Vila Leopoldina não foi diferente. AVL e Conseg foram acionados por comerciantes e moradores da Rua Carlos Weber para melhorar a organização, devido aos efeitos negativos da edição 2017 com público de 6.000 foliões.
Questionamos a vocação da Rua Carlos Weber em acolher toda essa gente, sugerindo locais próximos como a Hassib Mofarrej e reduzindo o impacto na vizinhança. Não fomos atendidos.
Os organizadores não reagiram bem. Divulgaram aos foliões que queríamos acabar com o Carnaval. Afinal, organizaram livremente o evento no ano anterior.
Cobramos então Prefeitura, PM, CET e organizadores o cuidado necessário e fomos atendidos. O horário e sentido do desfile foram únicos, proibição de barracas e ambulantes, cessão de gradis de proteção a condomínios e comércios, presença ostensiva da PM e fiscais e mais banheiros químicos.
O resultado: uma festa mais ordeira e familiar com a presença em torno de 5000 foliões. Carnaval combina com democracia. Parabéns à todos!