O Conselho Participativo Municipal da Lapa realizou sua reunião ordinária na quinta-feira (12). No encontro, foram empossados os conselheiros suplentes Arthur Scisci, Silvia Civatti, Ulysses dos Santos e Welton de Oliveira, no lugar dos titulares que não compareceram às reuniões do primeiro semestre. A então coordenadora Jacqueline Araujo apresentou um relatório das atividades realizadas pelo conselho nos primeiros seis meses de gestão, entre elas a votação do regimento interno e código de ética, apresentações da SP Urbanismo, pedido e prestação de contas da Prefeitura Regional da Lapa, definição das comissões permanentes de trabalho, entre outras. Foram apresentados ofícios cobrando qual será o atendimento que a regional dará às famílias que moram nas margens do Córrego Água Branca, aumento de fiscalização e medição de ruído nos dias de evento no Allianz Parque e um questionamento sobre um estacionamento na Rua Desembargador do Vale que invade a área de uma praça.
Em seguida os conselheiros votaram a nova mesa que coordenará os trabalhos no segundo semestre de 2018. Foram escolhidos Toni Zagato (coordenador), Marcela Barreta (coordenadora adjunta), Vanessa Matarazzo (secretária) e Jacqueline Araujo (secretária suplente). Estiveram na reunião o chefe de gabinete da Prefeitura Regional da Lapa, João Carlos da Silva Martins, e o novo coordenador geral dos conselhos participativos municipais da cidade, Orlando Côrrea da Paixão.
Os conselheiros realizaram um debate sobre o PIU (Projeto de Intervenção Urbana) Vila Leopoldina/Villa-Lobos para começar a definir o posicionamento do grupo em relação à questão. Toni Zagato apresentou alguns pontos que merecem atenção no projeto, como a impermeabilização do solo, a necessidade de medição de microclima, o impacto da verticalização e o adiantamento integral da outorga onerosa, que pode não considerar a valorização do bairro ao longo dos anos. Ele também mostrou modelos de habitação de interesse social (HIS) que tiveram resultados positivos. Zagato sugere que seja cobrado da Prefeitura a publicação na internet dos processos administrativos do projeto.
A conselheira Ana Kika Lanari falou sobre a necessidade de discutir um cenário alternativo, também previsto no projeto, com a construção de moradias em um terreno próximo à Ceagesp ao invés da antiga garagem da CMTC na Avenida Imperatriz Leopoldina. Os conselheiros continuarão com a discussão antes de formular e votar um parecer definitivo do conselho.