Telhada defende maior atuação do Estado

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Foto: Raissa Sousa

Raissa Sousa
Telhada foi comandante da Rota e ocupou diversos postos no 4º BPM/M, responsável pelo policiamento da região

Coronel Telhada esteve na redação do Jornal da Gente na segunda-feira (24), onde falou de sua campanha de reeleição pelo cargo de deputado estadual. Telhada foi comandante da Rota e ocupou diversos postos no 4º BPM/M, responsável pelo policiamento da região. O candidato se diz satisfeito com a mudança partido. Telhada deixou o PSDB em e se filiou ao PP no final de 2017, após receber convite para se filiar a 22 partidos. Apesar do PP estar coligado em prol da campanha de Geraldo Alckmin à presidência, Telhada afirma ter liberdade dentro do partido para apoiar o candidato Jair Bolsonaro.

Telhada afirma que o trabalho como vereador é mais produtivo do que o de deputado. “A Câmara é muito melhor, o vereador é mais próximo do povo e as coisas acontecem mais rápido. O próprio regimento da Câmara é melhor que o da Assembleia, ele foi feito para enrolar. Eu fiz um projeto para mudar o regimento, mas não querem votar, gostam de enrolar. São 94 deputados e segunda e sexta você não consegue ter 12 para assinar a lista e ter sessão. Então é muito desanimador. Eu vou todo dia à Assembleia, estou sempre lá”, fiz. Durante o seu último mandato Telhada teve 16 leis aprovadas, de sua autoria ou coautoria, e 65 projetos de lei. O deputado destaca entre suas leis a que obriga casas de shows e organizadores de eventos a identificar as empresas responsáveis pela segurança, inspirado pelo acidente na boate Kiss, em Santa Maria, ocorrido em 2013, que deixou 242 pessoas mortas. Outro projeto de Telhada previa câmeras de segurança no transporte coletivo para combater o assédio sexual, roubos e monitorar acidentes, mas o PL foi vetado pelo governador Geraldo Alckmin.

Telhada também falou das dificuldades da Polícia em ter uma atuação mais ostensiva, por conta do afastamento e transferência de policais, e critica mecanismos como a audiência de custódia. “Nossa legislação de segurança é terrível, é criminosa, porque valoriza demais o crime. O bandido tem muitos privilégios. Sendo preso condenado, ele tem que cumprir pena. Aqui no Brasil não se cumpre pena. Uma menina mata o pai e mãe na cama e anos depois sai para o Dia das Mães? É cômico. A Audiência de Custódia também é um absurdo, foi criada para esvaziar a cadeia. São Paulo tem 240 mil presidiários, é o maior número do país. O pessoal reclama que a polícia não trabalha, mas o problema não é a polícia é a justiça”, diz. Telhada também afirma que é fundamental que a população escolha um “governador de coragem, não um que fique em cima do muro”, para atuar em prol da segurança.

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