Foto: Bárbara Dantine
Entidades que representam permissionários e trabalhadores da Ceagesp formaram uma comissão bilateral, junto com a administração do entreposto. O grupo se reuniu no último dia 20 e, entre os temas tratados, esteve a divulgação na imprensa de que o MP investiga em sigilo a Ceagesp por cobrança de propinas por licenças e loteamentos ilegais.
Segundo a comissão, as denúncias tiveram motivações políticas, por grupos que querem coagir a atual administração a recuar nas medidas de revitalização do entreposto, de forma a valorizar um dos quatro projetos enviados no ano passado ao Governo do Estado.
Paulo Murad, consultor jurídico do Sincomflores, afirma que a comissão deseja buscar melhorias imediatas para o entreposto. “Nenhum dos quatro projetos deve ser concretizado logo. Ainda tem a parte de estudos técnico-jurídicos, tem o licenciamento ambiental. Acreditamos que em menos de dez anos não tem possibilidade de ocorrer a mudança. Essas denúncias são questões políticas, para desmoralizar o entreposto. Nós temos que pensar no dia de hoje, o mercado tem que funcionar, ser eficiente”, declara.
