Moradores cobram fiscalização de comércio ambulante

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Reunião do Conselho Comunitário de Segurança da Vila Leopoldina

Na reunião do Conseg Leopoldina, na terça-feira (27), moradores da Rua Diogo Ortiz questionaram uma situação que tem causado estranheza. Foi relatada a presença de ambulantes no entorno da estação Domingos de Moraes da CPTM, incluindo um que utiliza uma churrasqueira de carvão para comercializar espetinhos. Os vizinhos questionam se a prática está prevista dentro do programa “Tô Legal!”, da Prefeitura, e se o local está entre os permitidos para a realização do comércio, uma vez que os ambulantes registram a autorização no sistema como Rua Diogo Ortiz, número zero, que não existe. Também tem incomodado a presença de uma van que desembarca vendedores de milho e seus subprodutos, com carrinhos acoplados a botijões de gás, e a presença de um vendedor, que teria se identificado como um policial militar aposentado, que dedica-se a venda de artesanato, no caso panos de cozinha, com um preço elevado de R$ 38,00 cada. Os vizinhos questionam o motivo de alguém pagar uma taxa para o uso de espaço público para esse tipo de atividade e afirmam que já pediram fiscalização através do 156, mas nenhum agente da Prefeitura compareceu ao local.

Divulgação
Comércio na Rua Diogo Ortiz

Questionada, a Subprefeitura Lapa informou que uma equipe de fiscalização foi ao endereço na quinta-feira (29) e todos os comerciantes que estão no local estão regulares. A administração regional disse que irá verificar as portarias de autorização para os endereços citados. Também foi informado que a venda de espetinhos de churrasco está entre as atividades permitidas e que a venda desses produtos está submetida a todas as leis municipais, estaduais e federais, como controle de higiene para venda de alimentos . A Prefeitura informa que desde seu lançamento até quinta-feira (29), o Programa Tô Legal! recebeu 5.378 solicitações e já foram emitidas 3.295 autorizações temporárias.

Outra denúncia realizada na reunião do Conseg foi um esquema de flanelinhas que chegam a cobrar R$ 200 por mês de motoristas que estacionam os carros nas ruas Xavier Kraus, Bruno Bauer, Othão, Hassib Mofarrej e entorno. Foi cobrado policiamento no local para a realização de flagrante do crime de extorsão.

Da mesma forma que ocorreu na Lapa, moradores dos distritos da Vila Leopoldina cobraram a remoção de galhos secos deixados nas ruas após a realização de podas pela Enel. Também foi questionado o indeferimento de diversos pedidos de poda. O representante da Subprefeitura Lapa, Adeilton de Almeida explicou que o sistema do 156 indeferiu 4 mil podas no total, que são de responsabilidade da Enel, mas que os endereços já foram registrados e as podas serão realizadas pela concessionária.

Foi pedida a varrição na Vila Anastácio, já que os moradores relatam que apenas duas ruas do bairro recebem o serviço, feito por duas funcionárias. Eles cobram mais equipes e mais ruas contempladas. Os moradores criticaram o aumento da presença de pessoas em situação de rua nas proximidades do albergue temporário da Rua Camacam. Algumas das pessoas estariam consumindo drogas e agindo de forma suspeita. Os moradores foram orientados a enviar os questionamentos à Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS).

Foi solicitada uma rotatória entre as ruas Nanuque e Ivan Curvelo, onde veículos realizam curvas fechadas com risco de causar acidentes, e pedida a fiscalização da CET na Rua Passo da Pátria, após dois acidentes que ocorreram na via. Um grupo de vizinhos questionou o que poderiam fazer em relação à perturbação de sossego causada por um morador da Rua Cordilheiras, que realiza festas frequentes e com muito barulho. Mesmo com o acionamento da Polícia, os eventos continuam. O conselho orientou que eles entrassem em contato com a associação do bairro, Assampalba, para registrar a ocorrência de forma coletiva.

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