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Alunos e grêmio estudantil, com apoio de professores, da Escola Estadual Miss Browne, na Pompeia, realizaram uma manifestação na quinta-feira (28) contra o atual diretor da unidade, que está no cargo desde o ano passado. Eles reclamam de atitudes consideradas prejudiciais à escola, como fechamento de salas, tentativa de implementar o PEI (Programa de Ensino Integral) sem aprovação da comunidade escolar, além de relatar situações de assédio moral, machismo, racismo, posicionamento autoritário e tratamento diferenciado entre os funcionários.
O caso já foi levado à Diretoria Regional de Ensino (DRE) Centro, da qual a escola pertence, e à Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, mas nenhuma medida foi tomada até o momento. As reclamações também foram publicadas do Diário Oficial do Estado, no dia 19 de outubro, quando o deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL) apresentou na Alesp a indicação 3.640/2019, onde recomenda ao governador o afastamento do diretor por conta das denúncias. “Há um bom tempo venho tomando medidas contra essa situação. Já fui algumas vezes à escola, recebi a comunidade aqui na Casa, fui à DE-Centro, onde a dirigente de ensino me disse que estava tomando providências para retirar o diretor, mas até hoje nada aconteceu. O diretor continua na escola com o mesmo comportamento”, disse Giannazi à época. “Também sou diretor de escola pública e conheço as dificuldades do dia a dia na educação. Já busquei, de todas as formas possíveis, uma solução pelo diálogo, mas prosseguem os relatos de perseguição contra professores e alunos, e a diretoria de ensino não toma nenhuma providência”, completou Giannazi que é membro da Comissão de Educação da Alesp.
Na quinta-feira (5) foi realizada uma reunião na DRE Centro para discutir o caso. A Diretoria Regional de Ensino Centro informou em nota que um processo de apuração preliminar está em andamento e que está à disposição do corpo docente, pais e responsáveis pelos alunos para quaisquer esclarecimentos.
