Uma visão de futuro

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Muito se discute sobre o plano cicloviário da cidade. Há opiniões diversas a respeito. Como gestor e morador, entendo a preocupação, mas quando falamos de plano cicloviário, falamos de uma visão de futuro.

O planejamento é um dos pilares da gestão eficiente. Entender o estilo e as necessidades é fundamental para a conexão do presente com o futuro.

No urbanismo, a solução não nasce de uma hora para outra. É preciso tempo, recursos e inteligência. Há 60 anos a cidade foi pensada do ponto de vista da arborização, construção de vias e adequação do trânsito.

As árvores atuais atenderam a uma necessidade no passado, mas já não comportam a realidade da nova cidade, com isso, o trabalho constante de manejo de uma herança arbórea.

No caso das ciclovias, leva-se em consideração o olhar para os atuais usuários da bicicleta, mas também aos ciclistas do amanhã. Uma projeção de segurança e bem-estar para filhos e netos da geração atual, que já se desenvolvem sob uma nova ótica, com novos comportamentos e perspectivas de vida, consciência ambiental, valores e necessidades.

As ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas são um legado para a próxima geração. Um projeto para uma cidade mais humana, com meios de transportes mais acessíveis, menos poluentes e muito mais saudável.

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