Vemos dezenas de barracas na Av. Gastão Vidigal e ruas da região crescendo exponencialmente devido a completa falta de ação da Prefeitura ao não cumprir o Decreto 59.246/2020, que dispõe sobre o tratamento à população de rua durante as ações de zeladoria, algo que cobramos incessantemente via ofícios, sem respostas.
O bairro pode ser um modelo em assistência social. Temos albergue e Atende com 208 atendimentos noturnos, espaços de descanso, banheiros, refeitório, serviços como higiene pessoal, corte de cabelo, oficinas socioeducativas e ajuda para tirar documentos. Só que o necessitado não consegue acessar facilmente estes equipamentos: passam o dia todo aguardando uma perua que distribui pouquíssimas credenciais. E quando acessam o abrigo não é humanizado, desmotivando a permanência no local.
Temos voluntários distribuindo refeições quentes, cobertores e agasalhos. Só que nas ruas. Que tal distribuir dentro do Atende, quente e salubre?
A Prefeitura precisa agir semanalmente em ações conjuntas com a GCM, Conselho Tutelar e somar forças com os voluntários. Não adianta lembrar da população de rua somente na onda de frio congelante.
Com um orçamento de R$ 1,42 bi para Assistência Social, como não conseguem resolver o problema? Não é por falta de dinheiro.