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Na terça-feira (5) a Subprefeitura Lapa recebeu em seu auditório a reunião do Núcleo de População em Situação de Rua (PopRua). No encontro foram discutidas as políticas sociais para pessoas em situação de rua e ações que poderão ser desenvolvidas ao longo de 2022.
Estiveram presentes representantes das secretarias municipais de Assistência e Desenvolvimento Social, Saúde e Direitos Humanos e Cidadania, do CRAS (Centro de Referência da Assistência Social) da Lapa, da Guarda Civil Metropolitana (GCM), da Polícia Militar, além de entidades comunitárias como o Fórum Social Leopoldina, Cades Lapa e Conseg Leopoldina.
A reunião abordou a necessidade da construção coletiva para o encaminhamento da questão do aumento da presença de pessoas em situação de rua, de forma a garantir a segurança, zeladoria e também o acolhimento adequado. Durante as manifestações do público presente, Carla Banietti, diretora do Conseg Leopoldina, apresentou três questionamentos referentes à Avenida Doutor Gastão Vidigal, um deles sobre qual o valor gasto nas ações de zeladoria no local, outro sobre as ONGs que distribuem refeições para as pessoas que ficam no canteiro central e se há algum tipo de credenciamento dessas instituições e, por fim, se a Prefeitura não poderia oficiar a PM para acompanhar as ações de zeladoria, de forma a identificar pessoas com possíveis antecedentes criminais que circulam pela região. A Subprefeitura Lapa se comprometeu a levantar as informações questionadas. Sobre as ONGs, foi informado por representantes da Assistência Social que muitas organizações e também entidades particulares atuam no local, não sendo possível monitorar todas. Após a reunião, na quinta-feira (7), a Polícia Militar esteve na Avenida Doutor Gastão Vidigal para realizar abordagens.
A questão de pessoas em situação de rua está diretamente ligada ao déficit habitacional existente na cidade. O Programa de Metas da Prefeitura (2021-2024) estipula como objetivo a viabilização de 49 mil unidades habitacionais de interesse social, por meio da SEHAB, entre unidades entregues e contratadas. Também estão previstas a Regularização Fundiária para 220 mil famílias e mais 27 mil devem ser beneficiadas com melhorias em obras de Urbanização em Assentamentos Precários. Somente para 2022, foram destinados mais de R$ 2,3 bilhões como investimento em habitação na cidade. Este será o terceiro ano seguido que o orçamento fica acima de R$ 1 bilhão.
