Continuam abertas as negociações entre prefeitura (SP Obras), Tribunal de Justiça de São Paulo, Ministério Público (MP) e associativsimo da Lapa e Leopoldina no contexto da retomada das obras da Ponte Pirituba-Lapa. “Participamos da Audiência de Conciliação, com a presença do vereador Eliseu Gabriel, que terminou com pedido de vistas por parte do MP”, explica o advogado Jairo Glikson, representante das entidades da sociedade civil (Amocity, Associação Viva Leopoldina – AVL – e Assampalba), que recorreram judicialmente pedindo uma série de ajustes e compensações ambientais no projeto de construção da ponte. “Solicitamos mais duas compensações ambientais: a criação de um parque na área da Subprefeitura Pirituba e plantios de árvores na Vila Anastácio, área da Subprefeitura Lapa. Agora esperamos pelo parecer do Ministério Público”, acrescenta Glikson.
A ponte Pirituba-Lapa faz parte do programa de intervenções previstas no âmbito da Operação Urbana Consorciada Água Branca (OUCAB). As obras, iniciadas em 2019, foram paralisadas em 2020 após a anulação da licença ambiental. Em julho do ano passado, as associações de moradores conseguiram uma grande vitória na pauta de reivindicações: a inclusão de alças de acesso à Marginal Tietê no projeto, uma demanda da região em todas as audiências públicas realizadas, de forma a melhorar a fluidez do trânsito. Uma vez retomadas, as obras devem durar cerca de 40 meses.