A qualidade dos serviços prestados pela UBS “Dra. Wanda Coelho de Moraes”, na Vila Ipojuca, é constantemente monitorada e seu quadro de funcionários está completo. Este é o teor da nota enviada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) à redação do JG, após a publicação, na edição da semana passada, de reportagem denunciando a piora no atendimento da unidade básica de saúde.
A denúncia foi feita por uma comissão de moradores do bairro, insatisfeitos com os serviços prestados pelo equipamento depois que a unidade passou a ser administrada pela Organização Social (OSS) Associação Saúde da Família, em 2020. “As consultas duram apenas quinze minutos, faltam remédios e fraldas e a marcação de consultas pelo aplicativo Agenda Fácil não funciona, o que leva uma verdadeira romaria de usuários à UBS para tentar agendar um horário”, descreve a moradora Lúcia Skromov.
De acordo com a moradora, após a movimentação da comissão, que enviou relatório detalhado sobre a situação atual do equipamento a vários órgãos públicos, incluindo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o secretário Luiz Carlos Zamarco, moveu-se de modo a buscar as causas do descaso com que são tratados os usuários da UBS. Como consequência, o ex-gerente do equipamento, Dênis Rossmann, foi demitido pela Associação Saúde da Família.
Em resposta à reportagem, a Secretaria da Saúde informa que a UBS realiza cerca de 1500 consultas por mês. “O quadro de profissionais da unidade encontra-se completo e conta com 36 profissionais, entre eles 4 médicos, 5 enfermeiros e 7 técnicos de enfermagem para atendimento aos pacientes”, esclarece a nota.
A secretaria ressalta, ainda, que a UBS Vila Ipojuca recebe acompanhamento técnico assistencial pela Supervisão Técnica de Saúde (STS) Lapa/Pinheiros, que monitora a qualidade dos serviços prestados, e afirma que o equipamento dispõe de fraldas para os pacientes cadastrados.