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A Justiça de São Paulo, acolhendo o recurso da Prefeitura, liberou a retomada das obras de construção da Ponte Pirituba-Lapa, que estavam suspensas desde 9 de abril de 2020 por decisão judicial. A ligação entre os dois bairros, que vai transpor o Rio Tietê, é uma reivindicação de mais de 40 anos dos moradores da Lapa e de Pirituba e beneficiará 115 mil pessoas que utilizarão o acesso diariamente.
Importante do ponto de vista econômico e financeiro para a região, a implantação do empreendimento vai desafogar o trânsito nas pontes da Anhanguera e do Piqueri, assim como nas conexões com a Marginal Tietê, proporcionando novas alternativas nos deslocamentos diários.
O projeto prevê a implantação de uma ponte sobre o rio Tietê e seus acessos, totalizando 900 metros de extensão para a interligação entre os dois bairros. A ponte terá início na Avenida Raimundo Pereira de Magalhães, na altura do condomínio Projeto Bandeirante, e seguirá pela Vila Anastácio até a Rua Campos Vergueiro, contando com mão dupla, ciclovia e faixa exclusiva para ônibus.
Com a mobilização da sociedade civil, por meio de entidades atuantes na região – como AMOCITY (da City Lapa), ASSAMPALBA (Alto da Lapa e Bela Aliança) e AVL (Vila Leopoldina) – o projeto inicial foi revisado e alterado: quem vem de Pirituba terá acesso à Marginal sentido Rodovia do Trabalhadores e aqueles que vem da Lapa, pela Castelo Branco. “Essa obra é muito importante para a Lapa e estamos muito satisfeitos que ela será retomada”, afirma o líder comunitário Zenon Alves.
“A conclusão da obra vai trazer, por dia, uma economia de até de 36 minutos em transporte público entre os terminais dos dois bairros, e 15 minutos para o transporte individual”, diz o vereador Fábio Riva (PSDB), que vinha lutando pela retomada das obras. “Agora é acompanhar e fiscalizar”.
