Ponte entre sociedade civil e poder público, o Fórum Social Leopoldina completa, no domingo, 3, uma década de atividades. A entidade coleciona um vasto histórico de conquistas, relembrado no encontro mensal ocorrido na segunda-feira, 28, na sede da Yah Church, que 10 anos atrás abria suas portas para a primeira reunião do ativismo social regional organizado.
A celebração festiva contou com a presença de dirigentes de órgãos públicos que apoiam as iniciativas do Fórum desde sua criação: Supervisão Lapa de Assistência Social, Secretaria Municipal de Saúde – com o programa Consultório na Rua (atendimento à população de rua) -, Secretaria de Direitos Humanos – com o secretário executivo de Segurança Alimentar e Abastecimento, Carlos Fernandes, representando a pasta -, Conselho Municipal de Saúde e Conselho Tutelar.
Parceiros na jornada de luta por inclusão social, gestores do Instituto Rogacionista e do Centro de Acolhida Zancone, albergue localizado na Avenida Imperatriz Leopoldina, e conselheira do Cades Lapa também estavam presentes. Até mesmo gente de outros movimentos, como Amora Perdizes (Associação de Moradores), veio conhecer a dinâmica do Fórum.
“Nossas reuniões começaram na antiga sede da Yah Church, na Avenida Imperatriz. Depois passamos a nos reunir num amplo salão da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, na Vila Hamburguesa”, lembrou Luciana Pazzini, coordenadora do Fórum Social. “Por isso, fizemos questão de comemorar nossos 10 anos na sede atual da Yah para relembrar o resultado de nossas lutas sociais, como o PIU Leopoldina, o Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD), o Atende (albergamento) e o Serviço Especializado de Abordagem Social (SEAS) e agradecer a todos os que participaram conosco nessa jornada”, acrescentou ela.
Com depoimentos tocantes na reunião comemorativa, Alexandre Beraldo, presidente da Associação Moradores Ceasa, e Cleide Leonel, supervisora de Assistência Social Lapa, reconheceram o trabalho do Fórum Social. “A comunidade Ceasa só tem a agradecer todo o empenho do pessoal do Fórum na defesa do PIU Leopoldina. Sempre digo que sem o apoio deles nós não estaríamos hoje comemorando a conquista de moradia digna”, afirmou Beraldo. Para Cleide Leonel, a existência do Fórum Leopoldina está mais do que justificada, pois “fortalece os serviços da Assistência Social na região. Portanto, é preciso que ele permaneça atuante”, ressaltou ela.