Vitor Sá, membro do Conselho Gestor da AIU Leopoldina e pós-graduando em Arquitetura na FAU-USP
O Plano de Intervenção Urbana Leopoldina traz em sua conformação a promoção de unidades habitacionais que, após concluídas, serão entregues à população com o gerenciamento pela Prefeitura. Esse é, obviamente, um ponto positivo desse PIU.
Esse projeto aconteceu por conta de um desejo da Prefeitura de promover a reurbanização de pequena parcela do território da região, aliado a uma Manifestação de Interesse Privado – instrumento do Plano Diretor – por parte do Grupo Votorantim.
Do ponto de vista do planejamento urbano, o PIU Leopoldina representa para a Prefeitura um grande desafio de como consolidar esses projetos para pequenas porções do território no contexto global da cidade.
Como pontos negativos, podemos citar a morosidade na implementação desse plano, que se arrasta por mais de oito anos, e a concepção de um Conselho Gestor da AIU Leopoldina com papel apenas consultivo e não deliberativo.
A despeito da importância dos PIUs, vemos iniciativas como o programa ‘Pode Entrar’ sendo muito mais ágeis na entrega de moradias que beneficiam a população de baixa renda.
