Região da Lapa tem nova associação de moradores

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Um evento na sede da Distrital Oeste do CIESP, na segunda-feira, 25, marcou a apresentação da LaRoma, nova associação que representa os moradores da Lapa, Vila Romana e região. A entidade foi formada com a participação de moradores de 68 condomínios da região e tem como objetivo trabalhar em defesa da liberdade, da propriedade privada, da segurança das famílias e do trabalho em livre iniciativa.

Dentro desse escopo, a diretoria da LaRoma trouxe para esse encontro, que contou com a presença do subprefeito da Lapa, José Marcelo Costa, da coordenadora da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) na Lapa, Cleide Leonel Amaro Mendes, oficiais da polícia e de moradores da região, um debate sobre o tema população de rua. “Temos notado um aumento no número de moradores de rua nos nossos bairros e queremos trabalhar juntos para pensarmos formas de tirar essas pessoas das ruas e dar uma perspectiva de vida mais digna para eles”, explicou a diretora da entidade, Valdívia dos Santos Passoni.

Para nortear o debate, Valdívia levantou uma série de questionamentos sobre o trabalho desenvolvido pela SMADS, como a distribuição de marmitas e a atuação dos equipamentos existentes na região voltados para o atendimento da população em situação de vulnerabilidade.

De acordo com Cleide, a SMADS atende quase cinco mil pessoas na região da Lapa, incluindo os moradores de rua. “Quando lidamos com a população de rua, muitos deles em situação bastante debilitada e de difícil recuperação, nosso objetivo é encaminhá-los ao atendimento em albergues ou pela área da saúde. A população pode ajudar acionando o serviço 156 sempre que se deparar com alguém nas ruas precisando de ajuda. Dependendo da situação, além de uma equipe da SMADS, pode ser acionado o SAMU e até a polícia, se for o caso”, explicou ela. Já o subprefeito da Lapa explicou que os agentes públicos agem seguindo estritamente o que está na lei. “A questão da população de rua é muito complexa. Muitas vezes a população acha que o trabalho não está sendo feito, mas é que a Prefeitura precisa aplicar exatamente as normas vigentes”, ressaltou Costa.

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