Mudanças necessárias

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Como otimista convicta que sou, acredito sempre que a chegada de um novo ano é um momento propício a mudanças, provocadas pela injeção de ânimo que incute em todos a vontade de trabalhar mais e realizar coisas boas. Por isso, quero crer que, ao longo de 2025, com o início de um novo ciclo na Prefeitura e no Legislativo municipal, bem como com a posse do novo Conselho Participativo (CPM) da Lapa, esse ânimo renovado que contagia as pessoas se transforme em ações capazes de primeiro, corrigir o que foi malfeito no ano que passou e, na sequência, avançar rumo ao desenvolvimento sustentável da nossa região.

Com a troca recorrente de subprefeitos, a Lapa deu vários passos para trás em questões cruciais, como a zeladoria verde, manutenção de vias e calçadas e dos espaços públicos, especialmente algumas praças. Um termômetro disso foram as reclamações publicadas na coluna Bronca do JG ao longo de 2024: a grande maioria delas mostrava mato alto e lixo nos canteiros e áreas verdes e ruas e calçadas esburacadas.

Ao assumir, já no encerramento do ano, a cadeira principal na Rua Guaicurus, 1.000, o atual subprefeito José Marcelo Costa trouxe uma renovação positiva na forma de trabalhar, incutindo dinamismo e objetividade a uma administração que padeceu um longo período de letargia. Seu jeito de atuar, sempre dando retornos rápidos, tem sido aplaudido pelas entidades representativas da região e pela comunidade em geral. Seria importante, então, que o prefeito Ricardo Nunes estudasse com carinho e atenção a possibilidade de manter o jovem coronel Costa no comando da Sub Lapa, sem ceder aos interesses políticos que costumam nortear as nomeações de subprefeitos ao longo das várias gestões municipais.

Outra esperança para 2025 é que a Lapa possa contar com um Conselho Participativo realmente empenhado e capaz de realizar, com eficiência, a missão de fiscalizar o trabalho e as contas da subprefeitura e indicar um projeto de relevância para a comunidade que receberá a verba suplementar do orçamento municipal destinado às subprefeituras. Não podemos ver acontecer, novamente, o ocorrido no ano passado, quando, por falta de organização dos conselheiros participativos, a região perdeu a chance de utilizar essa verba, então definida em R$ 6 milhões.

Cabe a nós, moradores, também com os agora ânimos renovados, continuar lutando para fazer acontecer essas mudanças, já que elas são um passo importante rumo às melhorias que todos almejamos para a nossa região.

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