Subprefeito considera local de novo centro de acolhida inadequado

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O subprefeito da Lapa, coronel Paulo Adriano Telhada, levará diretamente ao prefeito Ricardo Nunes a reivindicações de donos de escolas e moradores da Lapa, contrários a abertura de um Centro Temporário de Acolhimento (CTA) na esquina das ruas Dom João V e Gago Coutinho. O local fica a menos de 50 metros dos colégios Pré-Médico e Adventista e em um raio de 500 metros de outras escolas. Pela área circulam, em média, 5 mil estudantes. Telhada entregará ao prefeito um abaixo-assinado que já conta com mais de 11 mil assinaturas de moradores da região, que pedem que a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) estude a possibilidade de instalar o equipamento em outro local, mais distante de áreas residenciais.

“Um centro de acolhimento para pessoas em situação de rua, muitas delas dependentes químicos, não pode ficar ao lado de escolas, em área onde circula um grande número de crianças e adolescentes. Isso fere o ECA. O prefeito já está ciente da situação e eu digo a vocês que o processo de abertura do equipamento, no momento, está estagnado”, afirmou Telhada em um encontro promovido na sexta-feira, 3, pela AMOCITY – Associação dos Moradores do City Lapa, do qual participaram representantes de várias outras entidades regionais, além de representantes do Mercado da Lapa e do Conselho de Segurança (Conseg) da Lapa.

Telhada rebateu a afirmação da secretária de SMADS, Eliana Gomes, aos moradores, de que há urgência na abertura de um novo centro de acolhida na região porque a secretaria precisa entregar dois equipamentos existentes na área, o CTA da Lapa de Baixo e o Atende Leopoldina. “Lá na Lapa de Baixo, no mesmo terreno, funciona o almoxarifado da subprefeitura. Mas a obra da Cohab que vai acontecer lá ainda vai demorar para começar. Já em relação ao Atende, que fica em terreno da Ceagesp, conversamos com a diretoria do entreposto e há, inclusive, a possibilidade de um acordo para que o equipamento continue lá”, explicou ele.

Também presente à reunião, o chefe de gabinete do deputado estadual Capitão Telhada (PP), João Borro, afirmou que o deputado, como vice-líder do governo, está realizando uma série de ações para reverter a abertura do CTA no local. “A ALESP tem o poder político para negociar. Vale lembrar que foi o capitão quem conseguiu evitar a instalação de um centro de acolhida no Anastácio”, disse ele.

 

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