Com galeria lotada de repsentantes de movimentos de moradia, a Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente da Câmara Municipal de São Paulo realizou audiência pública para discutir o substitutivo do Projeto de Lei (PL) 505/2012 da Operação Urbana Consorciada Água Branca encaminhado pelo Executivo Municipal, que reestrutura a proposta anterior da Comissão. Entre as principais mudanças do texto está uma nova ampliação do perímetro da operação e a construção de uma ponte ligando a Avenida Raimundo Pereira de Magalhães, em Pirituba, na altura da Avenida Ermano Machetti, na Lapa. O valor da obra está estimado em R$ 200 milhões. “O substitutivo já tinha sido discutido pelos vereadores com o governo e parecia estar encaminhado. Qual não foi a surpresa na audiência pública quando o governo mandou novo substitutivo alterando tudo novamente e ignorando o trabalho que fizemos. Infelizmente teremos de começar tudo novamente. Ou votar contra”, postou em seu site o presidente da comissão, vereador Andrea Matarazzo.
Habitação – O substitutivo diminui a quantidade de recursos para habitação social de 25% para 20%. A elevação da altura máxima dos edifícios nas vias secundárias da região poderão chegar a 80m, o limite era de 42m. Os recursos da Lei atual, de 1995, foram segregados para aplicação em 13 obras, entre elas a drenagem do córrego Água Preta e Sumaré, em andamento, a abertura de viário, como a Avenida Auro de Moura Andrade até a Rua Carijós, e a construção de 630 unidades habitacionais. Uma nova audiência pública será realizada segunda-feira, 7, 19h, no Plenário 1º de (Viaduto Jacareí, 100).