Lapa quer audiência sobre a Ponte da Raimundo

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Sergio Saragiotto, da Amocity, defendeu a construção de alças na nova Ponte

Lideranças lapeanas reivindicaram uma audiência pública sobre projeto da ponte que vai ligar a Avenida Raimundo Pereira de Magalhães de Pirituba à Lapa ao diretor da SPObras, Ricardo Pereira. O pedido foi feito durante a audiência realizado pela SPObras, na noite de quarta-feira, no CEU Vila Atlântica, no Jardim Nardini.

Mais uma vez, Ricardo Pereira apresentou o projeto e falou das desapropriações previstas nos dois bairros. Na Lapa, uma faixa da Avenida Raimundo Pereira de Magalhães (do lado esquerdo no sentido Marginal – Lapa) será desapropriada para alargamento da via. Os galpões (de oficinas) da Rua Gago Coutinho e sobrados da D. João V também  serão desapropriados e darão lugar a nova configuração viária que sairá do túnel sob a via férrea (que também será ampliado) com um corredor de ônibus sentido Rua John Harrison.

Segundo Pereira, está em estudo transformar a Rua John Harrison em corredor exclusivo de ônibus nos dois sentidos até o Terminal Lapa. O fluxo dos demais veículos será direcionado para outras ruas como a Rua Dom João V. A construção de alças na ponte teve divergências. Representantes do Movimento Ponte Pirituba Já, liderado por Cleto Vitor, defenderam o traçado da obra sem alça para Marginal, com retorno por dentro da Vila Anastácio. 

Já o vice-presidente da Amocity (Associação de Moradores da City Lapa-Canto Noroeste), Sérgio Saragiotto, pediu a construção de alça para distribuir o fluxo de veículos e diminuir o impacto do lado da Lapa. “Se não tiver a alça, o trânsito de Pirituba será todo jogado para dentro da Lapa. Também têm o trânsito dos novos condomínios da Vila Anastácio (cerca de 30 torres), sem alça vai ter gente que não vai conseguir sair do prédio”, disse Saragiotto que pediu uma audiência sobre o projeto dentro do bairro da Lapa. A conselheira participativa da Lapa, Alexandra Swerts também reivindicou a reunião para a Lapa. “Vamos levar em consideração no projeto tudo que foi falado até aqui”, concluiu o diretor da SPObras.

Os lapeanos saíram sem uma resposta se haverá audiência na Lapa antes da finalização do projeto.

IMPACTOS PREOCUPANTES

A preocupação com os impactos da futura ponte preocupa as lideranças lapeanas.  A superintendente da ACSP Oeste, Therezinha Penteado, convocou a diretoria e conselho diretor da Distrital Oeste e as entidades interessadas para a reunião extraordinária que será realizada na quarta-feira, 4, às 19h30, sobre a ponte a ser construída na Avenida Raimundo Pereira de Magalhães, na sede da entidade na Rua Pio XI, 418, no Alto da Lapa. A confirmação de presença deve ser feita até o dia 3 pelo telefone 3837-0544. 

Império Lapeano vai homenagear São Paulo

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Império Lapeano vai homenagear a todos que vieram para São Paulo para construí-la

A Escola de Samba Império Lapeano desfila pelo Grupo 2 do Carnaval de São Paulo, dia 15 de fevereiro, na Avenida Eliseu de Almeida, no Butantã. Com cerca de 700 integrantes e dois carros alegóricos, a presidente Luizinha sai mais uma vez em busca do sonhado título com o enredo “São Paulo de futuro e grandeza, seu povo sua maior riqueza”. ”Estaremos homenageando a Prefeitura, a Subprefeitura, a construção civil e todos os nordestinos que vieram para cá e ajudaram a construir os prédios da Cidade”, explica a presidente.

A Império será a segunda escola a entrar na avenida no dia 15 de fevereiro. “Em 1º de fevereiro a escola (com quadra nos baixos do viaduto Mofarrej) faz ensaio técnico na Avenida Mofarrej (na Leopoldina)”, avisa Luizinha. 

A saída é economizar

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Todo mundo está com medo de ficar sem água até para beber. Na região de Perdizes uma senhora foi flagrada esta semana descarregando mais de 100 litros de água mineral para seu apartamento. A procura é tão grande que ficou difícil encontrar o precioso líquido até nas prateleiras de muitos supermercados.

Apesar de boa parte da população ter aderido à campanha da Sabesp (Companhia de Abastecimento Básico do Estado de São Paulo) de uso racional da água (com desconto para quem economiza), a crise assusta a cada notícia sobre o baixo nível de armazenamento de água (5,1 na sexta-feira) e a falta de chuva no sistema Cantareira (que abastece boa parte da Cidade). 

A declaração de terça-feira do diretor da Sabesp, Paulo Massato que caso não chova o suficiente nas represas do Sistema Cantareira, pode ter rodízio de cinco dias sem e dois com água, fez a população usar a imaginação para garantir uma reserva em garrafas PET, baldes, cestos (de lixo) e em caixas d’água extras. Para se ter uma idéia, o dono de uma loja de produtos hidráulicos na Lapa, Alvio Malandrino, vendeu em três dias o estoque de caixa d’água de um mês.

A preocupação chegou aos prefeitos da região Metropolitana de São Paulo que se reuniram com o secretário estadual de Recursos Hídricos, Sebastião Braga, para discutir a crise. Braga entregou aos prefeitos, entre eles Fernando Haddad, um texto como sugestão para criação de uma Lei para multar quem desperdiçar água. Será alvo de fiscalização aquele que ainda usa a água para lavar calçadas e fachadas sem economizar. Se não for por bem, vai ser por multa, mas o texto ainda será debatido antes de ir para Câmara e virar Lei.  

O problema de escassez não é só nosso. A falta de chuva atinge outros estados como Minas Gerais e Rio de Janeiro. O governador do Rio, por exemplo, planeja ampliar a captação de água dos rios que nascem no Parque Nacional da Tijuca, na capital fluminense, como alternativa para reduzir a dependência da cidade em relação ao Sistema Guandu. Minas já cogita dentro de três meses adotar o racionamento, caso a situação se agrave mais.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) discutiu a crise hídrica com a presidente Dilma (PT) na sexta-feira (31), em Brasília. Alckmin disse que não há ainda nenhuma decisão em relação à implantação de um rodízio no uso da água no Estado de São Paulo. “Não há nenhuma decisão tomada, esse é um assunto tecnicamente que a Sabesp está avaliando, monitorando permanentemente”, disse Alckmin em entrevista.

Com o verão mais seco e quente que em anos anteriores, e com níveis dos mananciais mais baixos que no inverno passado, é imprescindível conscientizar quem ainda não acredita que a água é finita para ações que evite a exaustão do sistema. Por hora, a saída é economizar até a normalidade das chuvas.

Em ritmo de samba

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Se a temperatura continuar em elevação, o jeito é vestir roupas leves, colocar a garrafa de água como detalhe da fantasia e aproveitar a folia do Bloco do Bagaça que sai pelas ruas da Lapa neste sábado. O Bagaça resgata a tradição do carnaval da Lapa com homenagem a personalidades lapeanas. No ano passado homenageou a maestrina da Orquestra Sanfônica de São Paulo, a lapeana Renata Sbrighi; este ano será a vez da centenária da Corporação Musical Operária da Lapa, ou simplesmente, Banda da Lapa.

Na verdade, o Bagaça abre o desfile de blocos na região que termina em 21 de fevereiro com o Bloco do Água Preta da Pompeia.  O que não vai faltar é oportunidade para rasgar a fantasia. Dos blocos cadastrados, 24 foram liberados pela Subprefeitura Lapa para ganharem as ruas da região.

Neste período de pré-carnaval, as escolas de samba da região fazem os últimos acertos para a grande apoteose. Os ensaios nas quadras se revelam uma boa opção de lazer, e barata. A quadra da Águia de Ouro da Pompeia esquenta a cada ensaio do enredo “Brasil e Japão 120 anos de união”, que fala da modernidade e tradição da Terra do Sol Nascente.  A Azul e Branco da Pompeia vai buscar o tão sonhado campeonato com a história do tratado de amizade do País do samba e do futebol com o Japão.

Mas, “Acredite se puder” é a aposta da Dragões da Real para levar o título do Carnaval desse ano. O enredo da escola da Vila Anastácio conta a história de um menino que viaja nas asas de um dragão (símbolo da escola) e descobre coisas que nem imaginava. “Quando surge o Alvi-verde imponente, 100 anos de lutas e glórias” é a homenagem que a Mancha Verde faz ao centenário do Palmeiras neste Carnaval. Todas buscam o título de campeão.

Por falar em folia, no domingo tem roda de samba no Memorial da América Latina, com a lavagem da Mão, no antigo reduto do samba paulistano, a Barra Funda. Ao som de partido alto as baianas fazem a lavagem simbólica com águia de cheiro em homenagem aos 461 anos de São Paulo. Seja em bloco, escola ou roda, São Paulo terá muito samba no seu aniversário. Parabéns São Paulo!

Marginal Tietê|ganhou novo visual

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Operação contou com 50 funcionáriso que percorreram 2,8 km na região

A pista local da Marginal Tietê (lado direito) ganhou novo visual com a realização da terceira Operação Concentrada de Zeladoria da Subprefeitura Lapa, no sábado, 17, deste o início de janeiro.

Cerca de 50 funcionários percorreram 2,8 km e retiraram 25 toneladas de materiais. Sete caminhões e máquina varredeira de grande porte foram usados na operação da Marginal entre a Ponte do Piqueri e da Casa Verde. Capinação e conservação de áreas verdes, recolhimento de resíduos domiciliar e entulho, remoção de placas, faixas, banners e cartazes de postes, pintura de guias e sarjetas, além da lavagem da via e limpeza de bocas de lobo foi feito durante o mutirão.

A próxima Operação Concentrada de Zeladoria será na região da City Lapa, entre as ruas Laurindo de Brito, Monte Pascal e linha férrea da CPTM (Ruas João Tibiriçá, Tordesilhas, Diogo Ortiz e Barão de Itaúna), dia 31.

Alfredo Paulino passa a escola em tempo integral

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Alfredo Paulino passa a escola em tempo integral

A Escola Estadual Alfredo Paulino está entre 75 unidades escolares que começam 2015 no novo modelo Tempo Integral. O anúncio de ampliação foi feito na terça-feira (20) pelo governador Geraldo Alckmin e o secretário da Educação Herman Voorwald. 

Com a ampliação, a Secretaria da Educação vai levar a metodologia ao Ciclo 1 (1º ao 5º ano), oferecendo disciplinas eletivas e formação de lideranças também a crianças de 7 a 11 anos.  Serão 17 escolas com alfabetização e a oferta de atividades pedagógicas artísticas e lúdicas. Outras 58 unidades vão atender alunos do Ensino Fundamental e Médio com o foco nas disciplinas obrigatórias e atividades complementares. 

Lu Alckmin terá R$ 24 mi para cursos e ações sociais

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Lu Alckmin com alunas da Qualificação Profissional no Parque da Água Branca

A primeira dama e presidente do Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo (Fussesp), Lu Alckmin recebeu os alunos da 19ª turma da Escola de Qualificação Profissional, e primeira do ano, para aula inaugural na sede do Fussesp, no Parque da Água Branca. Durante dois meses, eles (2200) frequentarão os cursos das Escolas de Moda, Beleza e Construção Civil, oferecidos nas unidades do Fussesp da capital, entre elas as do parque, e na Grande São Paulo. 

A presidente do Fussesp fez um balanço dos últimos quatro anos. “Foram quatro anos de muito trabalho, realizações e encontros com a população, que permitiram conhecer ainda mais a realidade das pessoas. O Fundo Social realizou diversas ações voltadas para qualificação profissional como os cursos da Escola de Moda, Escola de Beleza, Escola de Construção Civil e Padaria Artesanal. Eu imaginava que conseguiríamos transformar a vida de alguns alunos com a qualificação profissional, mas não tinha ideia de que seria tanto assim. No balanço destes quatro anos, passaram pelas nossas escolas mais de 102 mil pessoas”, disse Lu Alckmin. “O Fundo Social continuará desenvolvendo ações focadas na Qualificação Profissional porque acreditamos que é assim que as pessoas se sentem valorizadas e elevam a autoestima”, afirma a presidente do Fussesp.

Serão destinados R$ 24 milhões (no ano) para a realização de projetos relacionados à qualificação profissional e outras ações do Fussesp. “Deste total, cerca de 93% é oriundo de leilões de veículos, sucatas de veículos e de materiais inservíveis do Estado”, explica a primeira-dama.

Passeio Ciclístico passa|pela região

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A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) vai monitorar o trânsito para a realização do “Passeio Ciclístico do 461º Aniversário de São Paulo”, das 6h às 12h de domingo (25/01). A CET informa que ao longo do percurso será feito bloqueios momentâneos para passagem dos ciclistas na Avenida Sumaré (sentido Marginal), Praça Marrey Junior, Avenida Antártica (sentido Bairro), Viaduto Antártica (sentido Bairro),  Praça Luiz Carlos Mesquita e Avenida Marquês de São Vicente (sentido Barra Funda). A largada será na Avenida Paulista, em frente o MASP (sentido Consolação), seguindo pela Avenida Dr. Arnaldo (sentido Bairro), Cardoso de Almeida, Rua Tácito de Almeira, Olavo Freire (sentido bairro) até atingir a Praça Márcia Aliberti Mammana já na região da Avenida Sumaré, seguindo sentido Marginal Tietê pela Viaduto Antarctica, Marquês de São Vicente, e passando por outras importantes avenidas como Avenida Casa Verde, na zona Norte. Os ciclistas farão parada no Centro Esportivo do Tietê (acesso pela Avenida Santos Dumont); prosseguindo pela  Avenida Santos Dumont (sentido Aeroporto) entre outras vias até o Vale do Anhangabaú.

Ensaios esquentam quadras de escolas da região

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Bateria da Águia de Ouro esquenta os ensaios na quadra da escola

As escolas de samba Águia de Ouro (Pompeia), Dragões da Real (Vila Anastácio) e Mancha Verde (Barra Funda)incendeiam as quadras na preparação para o desfile da 1ª noite do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo, em 13 de fevereiro, no Anhembi. A Mancha, vice-campeã do Grupo de Acesso, abrirá a 1ª noite de festa, dia 13, às 23h15, com cerca de 3500 componentes. A escola com origem na torcida do Palmeiras faz homenagem ao centenário do clube com o enredo “Quando surge o Alvi-verde imponente, 100 anos de lutas e glórias”. Os ensaios acontecem até o dia do desfile as quintas (21h) e sábados (a partir das 23h) na quadra da Avenida Nikolas Boer, 550. Neste sábado a Mancha faz ensaio com show do Art Popular. Informações pelo telefone 3361-2146.

Na quadra da Águia na Marginal Tietê (Avenida Presidente Castelo Branco, 7683), a bateria do mestre Juca esquenta os ensaios que acontecem às sextas-feiras, 22h, e domingos, 20h30. Com cerca de 3800 componentes e sete carros alegóricos, a escola Azul e Branca da Pompeia vai contar o enredo “Brasil e Japão 120 anos de união” assinado por dois carnavalescos cariocas, Cebola e Amarildo.  Neste sábado (24), a Águia faz o desfile técnico no Anhembi, a partir das 20h. A Azul e Branco da Pompeia será a sexta a desfilar (4h55), já na madrugada do dia 13 para 14. O telefone da Águia é 3872-8226. 

Já na Dragões da Real, que teve como origem na torcida do São Paulo Futebol Clube, a empolgação, não é diferente, a bateria incendeia a quadra da na Vila Anastácio (Avenida Embaixador Macedo Soares, 1018, Marginal Tietê) todas as quintas-feiras e domingos. Com cerca de 3200 componentes, a Dragões vai defender o enredo “Acredite se puder” na primeira noite do Carnaval do Anhembi. A escola será a quarta a desfilar às 2h45. Neste domingo, aniversário de São Paulo, haverá a Festa da Ala dos Convidados e na segunda-feira (26) ensaio de bateria e alas coreografadas no Anhembi. O próximo ensaio técnico será em 1º de fevereiro, no Anhembi. Outras informações da Dragões da Real pelo telefone 3831-4002.

Fórum retoma debate sobre|Braços Abertos

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Sandra Faé (Trabalho), Alexandre Nemes (Saúde) e subprefeito Queija na reunião

A reunião do Fórum Social da Vila Leopoldina, que discute a questão dos moradores de rua da região, teve a participação da secretária adjunta de Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo, Sandra Faé, do coordenador de Saúde Oeste, Alexandre Nemes Filho, do subprefeito da Lapa José Antonio Varela Queija e seu chefe de gabinete Marcelo Frisoni, na noite de terça-feira, 20, no salão da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes.

O fórum discute uma extensão do programa intersecretarial De Braços Abertos, implantado há um ano na Luz, para o bairro que tem concentração de moradores de rua – usuários de crack e outras drogas. O coordenador de Saúde explicou que o projeto de extensão para Leopoldina está nas mãos do secretário de Saúde. “Fizemos uma proposta de intervenção (em dezembro de 2014)”. O documento teve a contribuição do Fórum Social.  

O Braços Abertos é uma proposta de enfrentamento à questão da drogadição que integra políticas públicas de várias secretarias (Saúde, Trabalho, Assistência Social e Direitos Humanos).

Sandra Faé explicou que o Programa Operação Trabalho (POT) é um instrumento do Braços Abertos que oferece bolsa auxílio, alimentação e uma vaga em hotel. “O POT é importante porque tem uma atividade laboral (bolsa por R$ 15/dia de trabalho)”, disse Sandra. 

Segundo dados da Prefeitura, o programa completa um ano este mês na Luz com redução no “fluxo” de usuários de drogas em 80% e queda da criminalidade na região. 

De acordo com a Prefeitura, o programa tem 453 beneficiários e mais de 54 mil atendimentos de saúde aos dependentes químicos, além de 599 atendimentos odontológicos.