Zona com conforto

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Teve gente que saiu insatisfeita da audiência pública de sábado que discutiu a proposta de revisão da Lei de Uso e Ocupação do Solo, a Lei do Zoneamento, no sábado, nas Faculdades Rio Branco. O chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, Weber Sutti, falou sobre o novo Plano Diretor Estratégico que traça diretrizes de desenvolvimento para Cidade e alicerça as discussões da nova Lei de Zoneamento, em debate. Sutti apresentou a proposta da Prefeitura e lembrou que foram criadas novas classificações de zonas para tornar mais precisa a utilização de cada área da Cidade. A revisão é necessária pelas transformações que a própria Cidade passou ao longo dos anos, alterando as características de algumas areas.

Muitos integrantes de associações de bairros, moradores e empresários, mesmo sem dominar muitos temas, demonstraram desejo de assumir o comando do território pela participação ativa no debate das oficinas. A moradora da Lapa de Baixo, Edna Martins, foi uma delas. Edna participou do grupo que sugeriu transformar a região da Lapa de Baixo em uma Zona Prioritariamente Residencial. Para ela a discussão foi importante para descobrir mais sobre o conceito da Lei, mesmo assim Edna disse que a apresentação não foi o bastante para sanar algumas dúvidas que continuam na cabeça das pessoas. Ela faz coro com outros participantes como o empresário Alvio Malandrino que achou a audiência meio confusa. Mesmo assim, das 120 pessoas, 90 participaram das oficinas da revisão do zoneamento. Um número interessante, mas que podia ser maior. Foi um momento que cada cidadão pôde expressar o que quer para o lugar onde mora, contribuindo com os destinos do território local e da Cidade.

Teve quem defendesse a preservação das áreas estritamente residenciais. O presidente a Amocity, Jairo Glikson, foi um deles. Ele luta para manter o zoneamento atual com casas residenciais e ruas arborizadas. Aliás, a Amocity de Glikson e a Assampalba, presidida por Maria Laura Zei, estão entre as mais de 40 entidades de áreas residenciais que convidaram o prefeito Haddad para um diálogo aberto sobre o tema, assim como suaa gestão faz com outros seguimentos, como o de moradia. 

A preocupação deles está na proposta da Prefeitura que propõem “eliminar a prevalência das restrições convencionais de loteamento já implantados em relação aos novos parâmetros de parcelamento, uso e ocupação do solo, incorporando, eventualmente, aqueles que estejam de acordo com a visão de Cidade estabelecida pelo PDE”. No balanço final, está claro que todos desejam uma zona com conforto e qualidade de vida para morar, basta saber se, de fato, serão ouvidos.

Secou o lago na area da sabesp

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Lago do parque está secando e garças agora andam ao invés de nadar

A crise hídrica que atinge São Paulo está secando até o lago do Parque Leopoldina Orlando Villas Bôas, que fica em area da Sabesp cedida à Prefeitura para funcionamento do parque. Quem visita o local percebe que as garças que antes nadavam, agora caminham na lama. Na manhã de quarta-feira, 29, moradores e comerciantes da Vila Romana (como clubes e restaurantes), parte alta do distrito da Lapa, ficaram sem água. A Sabesp foi questionada sobre o ocorrido, mas até o fechamento desta edição não respondeu a reportagem.

Diante da maior crise hídrica dos últimos 80 anos, a população vem alterando antigos hábitos. Na região da Lapa, por exemplo, alguns restaurantes já buscam alternativas para diminuir o consumo de água, trocando copos de vidro pelos descartáveis. É o caso do restaurante Dona Maria, na Vila Romana. Muitas donas de casa estão reutilizando água da máquina de lavar roupa, que antes era descartada, para limpeza de pisos e calçadas.

A síndica do condomínio Viana, da Lapa, Maria Moura, explica que além de conscientizar os moradores para reduzir o consumo de água, o prédio investiu em um novo encanamento para a subida da água para o reservatório. “Isso acabou com possíveis vazamentos e acelerou o abastecimento da caixa d’água. Nossa estimativa é que vamos pagar o investimento em menos de dois anos com a economia que vamos fazer”. Na sexta-feira (31), o Sistema Cantareira atingiu 12,6% de sua capacidade, incluindo a segunda cota da reserva técnica (volume morto). A previsão é que volte a chover sobre a região do Cantareira neste final de semana, mas como a situação é crítica, especialistas da área e do governo reforçam a necessidade da população continuar com a economia de água.  Segundo a Sabesp, 49% dos clientes alcançaram a redução de 20% no consumo e receberam bônus de 30% na conta de água. Outros 26% baixaram o consumo, mas não tiveram a bonificação. 

Sabesp explica
A Polícia Civil prendeu cinco homens, por furto qualificado por fraudar hidrômetros de água. Três eram empresários e dois fraudadores, um prestava serviço à Sabesp. Entre os presos estava donos de churrascarias e de um açougue em Osasco e outro de um restaurante na Leopoldina, que se beneficiavam da fraude com o valor baixo da conta de água. A descoberta do crime ocorreu após investigação conduzida pela Sabesp em parceria com a polícia. Segundo a Sabesp, o funcionário terceirizado será demitido. A Companhia aplicará também as demais sanções cabíveis em contrato da empresa. As investigações de fraudes fazem parte das iniciativas de combate a perdas da Sabesp. Assim como atua para eliminar “gatos” e ligações clandestinas, A Sabesp revela que age para coibir os fraudadores. No caso em questão, a ação da Sabesp e da polícia obteve os bons resultados.

Braços Abertos continua|na estaca zero

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Após mais de um ano de discussão, projeto Braços Abertos para Leopoldina não evoluiu

A reunião do Fórum Social da Vila Leopoldina reuniu moradores, representantes de entidades e órgãos públicos, no salão da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes da Vila Hamburguesa, na terça-feira, 21. O supervisor de Saúde da Região Lapa-Pinheiros, Ajax Perez Salvador anunciou que a locação do imóvel na Rua Xavier Kraus (uma antiga escola) que estava em fase final de locação para instalação do CAPS AD (Centro de Atendimento Psicossocial Álcool e Droga) na região da Leopoldina, não deu certo. O imóvel acabou vendido. 

O equipamento da Secretaria Municipal da Saúde faz parte da estrutura necessária para implantação do programa Braços Abertos no bairro. O programa é voltado para atendimento à moradores de rua-usuários de crack (inicialmente). Na avaliação do médico da UBS Parque da Lapa, Arlindo Frederico Junior, que atende a população de rua e de comunidades carentes do bairro, o programa continua com os braços bem fechados. Outras secretarias como Trabalho e Habitação que deveriam participar, não estavam presentes mais uma vez. Para ele é fundamental que esses órgãos participem para dizer o que têm a oferecer para o programa. Diante da dificuldade, Adaucto Durigan sugeriu instalar o ponto de atendimento e encaminhar as pessoas para os equipamentos já existentes, e para outros serviços (como CAPS AD) de bairros mais próximos por meio de transporte até o local. A próxima reunião do fórum está marcada para o dia 25 de novembro, no mesmo local. 

Cemitério recebe Operação Finados

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Funcionário limpa as ruas do Cemitério para as visitas do Dia de Finados

O Serviço Funerário do Município de São Paulo (SFMSP) realiza a Operação Finados em parceria com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e a SPTrans para facilitar o acesso do público na visitação dos cemitérios. A estimativa é que cerca de dois milhões de pessoas passem pelos 22 cemitérios municipais neste final de semana, dias 1 e 2 de novembro. Só no Cemitério da Lapa são esperadas duas mil pessoas. Estão programadas cinco missas no Cemitério da Lapa neste domingo de finados, às 8h, 10h, 12h, 15h e 17h, sendo que na primeira e na última está prevista a presença do bispo da região, Dom Julio Akamine.

O serviço Funerário informa que banheiros químicos, inclusive com atendimento aos padrões de acessibilidade, estarão à disposição do público.Funcionários uniformizados estarão de plantão para orientarem os visitantes que também poderão obter informações pelo telefone 0800-109-850 ou na secretaria do cemitério.

A CET terá um esquema especial de trânsito no domingo, com ativação de rota operacional pelo entorno do cemitério para remoção de quaisquer interferências (como veículos estacionados), bem como operacionalização do cruzamento da Rua Bérgson com a Rua Maria Augusta Thomaz. Nas proximidades dos cemitérios, a CET colocará cavaletes e cones, faixas de pano com informações de orientação do trânsito. O Cemitério da Lapa (Rua Bergson, 347) permanecerá aberto das 7h às 18h.

Audiência da Lei de|zoneamento é neste sábado

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A audiência pública de revisão da Lei de Uso e Ocupação do Solo (zoneamento) da região da Subprefeitura Lapa será realizada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, neste sábado, 1º de novembro, às 8h30, no auditório das Faculdades Rio Branco, na Avenida José Maria de Faria, 111, na Lapa de Baixo. Os interessados em se manifestar na audiência da SubLapa devem fazer credenciamento a partir das 8h30 de 1º de novembro, 9h começa a audiência que vai até 13h, onde a comunidade dos 6 distritos da Sub Lapa vai discutir as propostas apresentadas pelo poder público para o novo zoneamento da cidade. Para auxiliar a compreensão da lei e participação no processo de revisão, a Prefeitura disponibilizou sua proposta de zoneamento por meio da plataforma Gestão Urbana (http://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/principal-zoneamento/), com textos, imagens e ilustrações, que serão atualizados durante todo o processo de revisão participativa. 

Aécio Neves teve votação acima da média na região

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Votação foi tranquila nas escolas da região, entre elas a Escola Estadual Anhanguera

A votação do 2º turno das eleição para presidente da República, no domingo (26), foi tranquila nas escolas da região. Sem santinhos pelo chão, o dia foi diferente do 1º turno (com papéis por todo lado). Apenas um mesário que deixava a função para almoçar e votar, em um colégio da região, foi flagrado por um eleitor colando adesivo de um candidato na camisa.  O fato foi encaminhado ao Juiz eleitoral. Nos demais locais a votação foi calma.

Segundo o coordenador operacional do 4º Batalhão da PM, Major Luciano Brito Nogueira, a PM criou uma estrutura eleitoral com policiais do efetivo e de folga. “Todo o efetivo trabalhou nas eleições, quem não estava no policiamento estava na eleição”, disse o coordenador sobre a cobertura policial em toda área do batalhão – que compreende as Marginais, Ceagesp até o Pacaembu.

Aécio foi o tucano mais bem votado em São Paulo. Antes da eleição de domingo, o melhor resultado era do candidato à presidência Fernando Henrique Cardoso – reeleito em 1998, com 59,9% dos votos válidos no 1º turno. Cerca de 15 milhões de eleitores votaram em Aécio no Estado, o que significa 64,3% dos votos válidos, quase o dobro dos que apostaram na reeleição presidente Dilma em todo o Estado: 8,5 milhões, ou 35,7% do total. O candidato do PSDB venceu em 48 das 58 zonas eleitorais da Cidade. Nas seções da Zona Eleitoral 250, da Lapa, por exemplo, o tucano venceu a petista com 78,05% (97.210 votos) contra 21,95% (27.336)  da petista.

Dilma teve melhor votação que o tucano em apenas dez zonas eleitorais da Capital, a maioria nos extremos sul e leste, como Parelheiros e Cidade Tiradentes. No geral, Aécio teve 63,8% dos votos válidos e Dilma, 36,2% na capital. A presidente foi reeleita com  votos de outros estados do País. 

A hora é essa!

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Tem quem reclame que a região da Lapa ficou esquecida dentro do Plano Diretor Estratégico (aprovado no final de 2013), que traça as novas diretrizes de desenvolvimento da Cidade para os próximos 16 anos. Não é assim, o Plano Diretor prevê pelo menos dois arcos de desenvolvimento para a região (o Tietê que inclui a Lapa e o Pinheiros que inclui a Leopoldina), que fazem parte de um arco maior, o Arco do Futuro, uma promessa de campanha do prefeito Haddad, para transformar São Paulo em uma Cidade mais equilibrada do ponto de vista urbanístico, ambiental, econômico e social, a partir dos dois principais rios – Pinheiros e Tietê, que drenam as principais bacias hidrográficas; da existência das ferrovias, que determinaram a localização das estruturas produtivas ao longo dos séculos XIX e XX, e da presença de antigas áreas industriais, cuja reestruturação abre espaço a um novo aproveitamento pela cidade. A área da Subprefeitura Lapa (com seus distritos) reúne todos esses elementos estruturantes, o que revela o tamanho das mudanças previstas para região nos próximos anos.

Fora isso, o andensamento da Vila Romana, Pompeia e Leopoldina, com a substituição de casas por condomínios, a polêmica em torno do futuro da Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo), sua saída ou permanência na Leopoldina, e a ampliação do tombamento da City Lapa, são questões que devem ser apresentadas na audiência pública que a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano realiza neste sábado para revisão da Lei de Uso e Ocupação do Solo, a Lei do Zoneamento, no auditório das Faculdades Rio Branco, na Lapa de Baixo. A Lei detalha as regras para organizar cada pedaço da cidade, definindo quais atividades podem ser instaladas em cada lote e quais características a edificação deve ter para se encaixar melhor no espaço urbano. As regras evitam que um comércio, se instale numa rua residencial, prejudicando o bem-estar dos moradores, por exemplo.

A audiência será a oportunidade de propor alteração para áreas onde o zoneamento já ficou descaracterizado com instalação de empresas e comércios. Daí a necessidade de readequar as regras de parcelamento de uso e ocupação do solo a nova realidade da região e ao Plano Diretor da Cidade.

Neste sábado, os moradores poderão apresentar suas propostas, seus sonhos e desejos para um bairro mais sustentável e com qualidade de vida para todos.

Chegou a hora de deixar o sofá, sair da zona de conforto e debater a revisão do uso e ocupação do solo nosso de cada dia. Vamos ao debate, a hora é essa!

Sabesp quer estimular economia com novos bônus

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Em meio a maior crise hídrica dos últimos 80 anos, o Conselho Diretor da Sabesp aprovou, nesta terça-feira (21 de outubro), duas novas faixas no bônus para quem economizar água. 

Desde fevereiro, quem reduz seu consumo em 20% ou mais recebe um desconto de 30% na fatura. 

Pela proposta aprovada, o imóvel que tiver redução de 10% a 15% no consumo terá um desconto de 10%; já quem baixar o gasto de água entre 15% e 20% terá uma redução na conta de 15%. O cálculo é feito em relação à média de consumo dos 12 meses que vão de fevereiro de 2013 a janeiro de 2014. 

A proposta será enviada à Arsesp (Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo), que definirá quando as novas faixas entrarão em vigor. 

O balanço mais recente da Companhia aponta que 49% dos clientes da Sabesp obtiveram o bônus porque reduziram em pelo menos 20% seu consumo. Outros 26% baixaram o consumo, mas sem obter a bonificação. E 25% gastaram mais água do que a média. 

Lapa terá audiência da Lei de zoneamento dia 1

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A audiência pública de revisão da Lei de Uso e Ocupação do Solo (zoneamento) da região da Subprefeitura Lapa será realizada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, dia 1 de novembro (sábado), às 8h30, no auditório das Faculdades Rio Branco, na Avenida José Maria de Faria, 111, na Lapa de Baixo. Os interessados em se manifestar na audiência da SubLapa devem fazer credenciamento a partir das 8h30 de 1º de novembro, 9h começa a audiência que vai até 13h, onde a comunidade dos seis distritos da Subprefeitura Lapa vai discutir as propostas apresentadas pelo poder público para o novo zoneamento da cidade. Para auxiliar a compreensão da lei e participação no processo de revisão, a Prefeitura de São Paulo disponibilizou sua proposta de zoneamento por meio da plataforma Gestão Urbana (http://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/principal-zoneamento/), com textos, imagens e ilustrações, que serão atualizados durante todo o processo de revisão participativa.

Moradores da Leopoldina se preparam discutir zoneamento

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Police explica importância da comunidade participar da discussão da Lei

O vereador José Police Neto (PSD) se reuniu com cerca de 40 moradores, lideranças e empresários da região da Vila Leopoldina, no salão da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes da Vila Hamburguesa, na noite de segunda-feira, 20, para falar sobre o novo Plano Diretor Estratégico (PDE) e a proposta de mudanças no zoneamento. A reunião marcou o início da preparação da comunidade para audiência pública da Lei de Uso e Ocupação do Solo (Zoneamento), que será realizada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano no próximo sábado, 1º, (nas Faculdades Integradas Rio Branco, na Lapa de Baixo). “O Plano Diretor e seu desdobramento na Lei de Parcelamento,  Uso e Ocupação do Solo nortearão o desenvolvimento da cidade pelos próximos anos e quanto mais houver a participação popular, maior será a probabilidade  de conseguirmos construir uma cidade justa para todos”.

Police explicou que o Plano Diretor traz o Arco do Futuro com quatro grandes intervenções, com quatro arcos denominados Tamanduateí, Tietê (o maior –  que inclui a Lapa); Jurubatuba e o Arco Pinheiros que pega da bacia do Jurubatura até o Cebolão, e inclui a Vila Leopoldina”, declarou o vereador. “O debate de uma Lei de Uso e Ocupação do Solo define formas de ocupação do território. É importante que vocês se preparem para isso”, afirmou Police.

O parlamentar ouviu desejos e dúvidas de moradores.  Entre os temas dominantes da reunião estava à saída ou não da Ceagesp (Companhia de  Entrpostos e Armazéns Gerais de São Paulo) do bairro. “Esse território tem que ser tratado num processo de planejamento que envolva a Ceagesp. Não dá para  imaginar que você só vai tirar a Ceagesp e colocar outra coisa no lugar. Tanto no debate da Ceagesp como do novo zoneamento, o nosso desejo é de um plano (de Bairro) menor dos distritos com aprofundamento do conhecimento do território”, disse o vereador. 

“Não seria justo chegar às oficinas (da lei de Zoneamento) sem o debate. É fabuloso ter tanta gente interessada. Se a gente envolver todo mundo, ninguém vai se colocar contra a participação da sociedade com sua legítima opinião e capacidade técnica”, finaliza Police.