Moradores criticam bloco na Vila Leopoldina

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Foto: Bárbara Dantine

Bárbara Dantine
Reunião do Conseg Leopoldina realizada no Jardim Humaitá na terça-feira (30)

Moradores da Rua Carlos Weber apresentaram um abaixo-assinado na reunião do Conseg Leopoldina, na terça-feira (30), contra a realização de um bloco de Carnaval neste sábado (3) em um trecho da via entre os números 426 e 988. Eles relatam que o bloco tem aumentado o público a cada edição. Neste ano, a expectativa de foliões para o evento é de até 10 mil pessoas. Síndicos de cinco dos oito condomínios que estão no trecho por onde o bloco vai passar assinaram o documento, além de oito casas de vila e sete lojas.

O Conseg Leopoldina enviou um ofício à Prefeitura Regional da Lapa e à CET para informar que os moradores consideram o trecho inadequado para o evento, por causa da perturbação do sossego, vandalismo, sujeira e consumo de drogas. Afirmam também que a colocação de vinte banheiros químicos não atende o público previsto, e que no ano passado um condomínio teve um prejuízo de R$ 14 mil por causa da destruição de uma área com jardim, na frente do prédio.

Vizinhos e membros da AVL (Associação Viva Leopoldina) também criticaram a falta de informações por parte da Prefeitura Regional da Lapa e defendem que qualquer dano patrimonial deve ser cobrado dos organizadores. “Existem outros espaços na Vila Leopoldina e adjacências onde tamanha quantidade de gente não causaria impacto, como a Hassib Mofarrej ou até mesmo o Parque Villa-Lobos. A AVL orienta todos os moradores que sentirem privados de seus direitos e comerciantes que tiverem suas operações prejudicadas que registrem em fotografias e vídeos eventuais resultados de bebedeiras e depredação para eventuais medidas cabíveis e informação ao MP que já encontra-se oficiado sobre o assunto”, afirma a AVL em nota.

No encontro do Conseg também foi relatada a perturbação do sossego por causa de um morador que deixa o som alto aos finais de semana na Avenida Comendador Alberto Dias, no Jardim Humaitá, fios elétricos rompidos por caminhões a caminho da Ceagesp, e grande presença de carretas na Vila Anastácio, que utilizam o bairro como rota alternativa à Marginal Tietê e têm danificado as vias e causado muito barulho na Rua Botocudos.

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