Prefeitura interrompe funcionamento de estabelecimentos comerciais

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Foto: Bárbara Dantine

Bárbara Dantine
Estacionamento vazio em shopping

Na quarta-feira (18) o prefeito Bruno Covas, com base na Lei Federal que lhe confere poderes para enfrentamento de emergência de saúde, assinou um decreto que veda o funcionamento do comércio na cidade para atendimento presencial a partir de sexta-feira (20), até 5 de abril.

Com a medida, fica autorizada apenas a manutenção dos serviços administrativos e a realização de vendas por meio de aplicativos, internet ou instrumentos similares.
Ficam isentos da medida estabelecimentos como farmácias, hipermercados, supermercados, mercados e feiras livres, lojas de conveniência, de venda de alimentação para animais, padarias, restaurantes, lanchonetes e postos de combustíveis.
Para funcionar, todos esses comércios deverão intensificar as ações de limpeza, disponibilizar álcool em gel aos clientes e divulgar amplamente informações sobre a prevenção da Covid-19, além de manter espaçamento mínimo de um metro entre as mesas, no caso de restaurantes e lanchonetes.

Estão autorizados também os estabelecimentos que atendem a população sem a venda de produtos, mas com serviços, como é o caso dos salões de cabeleireiros, oficinas mecânicas e consultórios odontológicos. Também podem seguir abertos estabelecimentos como óticas, lotéricas, lojas de assistência técnica, bancas, lavanderias, chaveiros, consultórios (psicologia, fisioterapia, entre outros), distribuidoras de gás, lojas que vendem água mineral, estabelecimentos de banho e tosa de animais, barbearias, lan houses, correios, autoescolas e lojas especializadas em artigos médicos (ortopédicos, odontológicos e hospitalares). Igrejas poderão abrir, mas a recomendação da Prefeitura é que não o façam.

Na região, lojas de shoppings já fecharam as portas durante essa semana. O movimento nos mercados tem sido grande, com falta de produtos de limpeza, água e álcool em gel. A rede Pão de Açúcar informou que as suas lojas de rua terão horário de atendimento exclusivo para clientes com mais de 60 anos de idade, das 6h às 7h, todos os dias. O Zaffari, localizado dentro do Bourbon Shopping, está limitando a compra de produtos como sabonetes, papel toalha e papel higiênico para três unidades por cliente. Segundo a APAS – Associação Paulista de Supermercados, o movimento nos mercados aumentou entre 30% e 45% em relação aos mesmos dias da semana de fevereiro.

Para os casos de feiras livres, o Departamento de Abastecimento (Abast), determinou que o número de mesas e cadeiras fosse reduzido e a degustação de alimentos suspensa. Atualmente, 12 feiras da cidade contam com lavatórios com água, sabão, papéis para secar as mãos e álcool em gel, entre elas a recém-autorizada feira da Rua Dronsfield com Rua Doze de Outubro, na Lapa, que acontece nas terças-feiras.

Segundo a Ceagesp, o funcionamento da companhia segue normal, com intensificação das ações de higiene. Fiscais estão nas portarias abordando os veículos que chegam para que todos apliquem álcool em gel nas mãos. Porém, é histórico o problema de falta de estrutura da Ceagesp, especialmente em relação aos banheiros, uma demanda que muitos permissionários sempre cobraram da direção.

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