Vírus da Solidariedade

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Em tempos de pandemia, a sociedade civil vem reagindo rapidamente. Eis alguns exemplos locais concretos:

A AVL divulgou nas redes sociais práticas preventivas em condomínios: interdição de áreas comuns como piscinas, playgrounds e academias, máscaras para equipes e instalação de displays de álcool em gel. O Vila Nova Leopoldina 2, que previra um reajuste de 5%, reduziu seu orçamento em 12% renegociando contratos.

Escolas de educação infantil também. A Little Bee, espontaneamente abriu sua planilha de custos reduzindo em 18% as mensalidades, repassando economias em vale-transporte, contas de consumo e redução de honorários dos sócios, além de enviar vídeos com atividades em casa.

O Mangiare Gastronomia, criou uma campanha de doações para ajudar a manter seu time: a cada R$ 100 captados são doadas 10 marmitas a moradores de rua. 300 já foram distribuídas.

Em comum, todos tentam evitar demissões. Moradores e empresas doaram alimentos ao Albergue Zancone, socorrendo cerca de 100 moradores de rua.

A Aviva criou uma conta para doações de cestas básicas para as comunidades da Linha e do Nove ao lado da Ceagesp e outras na região. O monitor de doações divulgado pela ABCR registra R$ 2,5 bilhões doados para combater a crise do Coronavírus.

Onde o Estado não se faz, ou se faz confusamente presente, a sociedade civil cada vez mais acha saídas.

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