Caçambas inoportunas

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Carros disputam vagas nas ruas com depósitos de entulho

FERNANDA DIAS

Além da polêmica sobre os rumos da acelerada verticalização, a Rua Carlos Weber é palco de outra discussão: o grande número de caçambas no local por conta das várias obras de construção civil na região.
Além de entulho como tijolos e peças em concreto, tais depósitos acabam recebendo outros materiais como blocos de isopores descartados pelos condomínios, cujos novos moradores ainda estão mobiliando seus apartamentos. “Quando bate o vento, parece que está nevando”, afirma Eduardo Vaqueiro, morador da região. “Além disso, quem vem a esta rua não encontra lugar para estacionar, já que as caçambas ocupam um bom número de vagas”, acrescenta Vaqueiro.
Segundo ele, ao ligar para a Prefeitura (telefone 156), reclamando sobre essa situação, foi informado de que o prazo para qualquer ação do poder público, no caso o Departamento de Limpeza Urbana (Limpurb), era de até 1 a 30 dias.
Segundo o Limpurb, caçambas que permanecem nas ruas por mais de cinco dias estão em situação irregular e são passíveis de autuação e de posterior remoção. Além disso, não é permitida a colocação de caçambas em curvas, em cima da calçada, em locais onde ocorrem feiras livres ou estacionamentos.
Há cerca de três semanas, foram recolhidas 15 caçambas irregulares na Vila Leopoldina e Lapa. O trabalho de retirada desses depósitos de entulho está sendo feito em todos os bairros da capital. Hoje, a cidade possui cerca de 25 mil caçambas, 40% delas em situação irregular.
Para resolver essa questão, a Secretaria de Serviços publicou, no dia 4 de novembro, um novo decreto de regulamentação de coleta, transporte, tratamento e disposição final dos resíduos de construção civil.

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