Construtora desiste da licitação

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Paulo Murad aguarda a licitação para implantação do mercado

Após um ano da abertura do edital de licitação para a construção do Mercado de Flores na Vila Leopoldina, o terreno de 76 mil metros quadrados da CPTM, ao lado da Marginal, continua com mato no lugar de flores. O motivo é que a Construtora Marquise S/A, ganhadora da licitação, desistiu da implantação do Mercado de Flores, projetado pela São Paulo Turismo (SPTuris) para ser um grande centro de comercialização de flores, plantas ornamentais e insumos de paisagismo e jardinagem, no atacado e varejo. A informação é da assessoria de comunicação da SPTuris, antiga Anhembi, responsável pelo projeto, desenvolvido em parceria com o Sindicato do Comércio Atacadista de Flores e Plantas do Estado de São Paulo e a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), dona do terreno.
Segundo a SPTuris, a Construtora apresentou uma solicitação de prazo para assinatura do contrato, que foi concedido. Com o fim do prazo, a empresa apresentou o pedido de desistência, em 5 de março. O edital de licitação está sendo revisto e uma nova licitação deverá ser feita até o final de junho (será uma licitação do tipo técnica e preço). A assessoria justifica que como o projeto é inédito no Brasil, a pouca familiaridade da empresa com o mercado, resultou na desistência da licitação.
O presidente em exercício do Sindicato do Comércio Atacadista de Flores e Plantas do Estado de São Paulo, Paulo Murad, aguarda com ansiedade a implantação do projeto. “Estamos sendo cobrados porque o mercado cresceu 24% este ano. Como uma flor perece em pouco tempo, se tivéssemos um local permanente (para armazenamento e comercialização) a perda seria menor e o custo do produto cairia. O problema é que os produtores não têm local adequado e com isso estamos perdendo esse crescimento”, lamenta Murad. “

Recomeço

Com a desistência da Marquise, o processo de licitação para as obras, exploração e gestão do futuro Mercado de Flores da Leopoldina recomeça do zero. De acordo com o projeto, o Mercado de Flores será construído pela iniciativa privada em área da CPTM de 76 mil metros quadrados, entre as pistas local e expressa da Marginal Pinheiros, na frente da Ceagesp. A obra está orçada em R$ 20 milhões. O vencedor terá de pagar o aluguel mensal da área à CTPM, proprietária da gleba, e remunerar a Prefeitura com base no faturamento bruto. Em troca, terá o direito de explorar o mercado por 30 anos.

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