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Reunidos no Auditório Ayrton Senna na Empresa de Correios e Telégrafos da Vila Leopoldina na última quinta-feira, dia 18 de dezembro, membros do 4º Batalhão da Polícia Militar Metropolitana (4º BPM/M) e líderes comunitários formaram a subcomissão regional de polícia comunitária. Constituído por 33 membros, entre policiais e moradores dos bairros da Lapa, Pirituba e Perus, ela deverá dar prosseguimento aos avanços do policiamento comunitário, com capacitação e seleção de policiais, envolvimento com a população e aumento da participação em igrejas, escolas, sociedades amigos de bairro, entre outras entidades representativas na região.
Outra novidade é a criação e estruturação de uma organização não-governamental, que vai acompanhar as atividades da subcomissão. Esta tarefa será cumprida pelas Faculdades Integradas Rio Branco, que já ofereceu cursos para policiais durante seis sábados no seu campus na Lapa de Baixo. Os colégios Santo Ivo, Pré-Médico e Campos Salles também darão sustentação à iniciativa.
Estiveram presentes na reunião o presidente da 96ª Subsecção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-Lapa), João de Sá Teixeira Neves; o juiz do Fórum Regional da Lapa, Fernando Antônio Garcia; o presidente do Conselho das Sociedades Amigos de Bairro da Região da Lapa, José Benedito Morelli, o Boneli. Além de integrantes da comunidade organizada da Lapa, o coronel Clóvis Santinon, do Centro de Policiamento de Área Oeste (CPA-M5), e Rubens Casado, do Comando de Policiamento da Capital (CPC), também compareceram para dar apoio ao projeto.
O major Carlos Roberto de Barros Consani, que exercia a função de subcomandante, coordenando ainda a área operacional do 4º BPM/M, será chefe de assessoria da Polícia Militar na Câmara Municipal durante um ano. O seu substituto será o major José Roberto Monte Oliva. Consani foi homenageado pela comunidade e por policiais. A expectativa é que ele retorne e comande o batalhão no lugar do tenente-coronel Luiz Nakaharada, já há nove anos à frente da corporação.
No eventoaconteceu a formatura dos oficiais Anderson da Silva Dias Brasil, Cícero Adevânio, Eric William Vilas Boas, Najih Abdallah Taha Júnior e Paula Cristina Marera.
Nakaharada fez um balanço das atividades em 2003, mostrando a importância das ações preventivas. “Não podemos caçar bandidos, correndo atrás do prejuízo. Temos de atuar em parceria com a comunidade para prevenir o crime e acabar com a cultura do medo”, destacou.
