Debate expõe visões opostas

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Moradores da Favela Ilha Verde e representantes de entidades participaram do seminário promovido pel

Comparada aos números assustadores referentes à cidade como um todo, a exclusão social da Lapa e região pode até ser considerada de pequeno porte. Por isso mesmo, a mobilização da sociedade civil é de fundamental importância para colocar em prática um plano de ação capaz de resolver esse problema. Esse é um dos caminhos apontados pelo secretário municipal da Assistência e Desenvolvimento Social, Floriano Pesaro, que ao lado do vereador Eliseu Gabriel (PSB) e da subprefeita Luiza Eluf participou da sexta rodada da série de seminários JG, Comunidade e Cidadania.
O evento, realizado na segunda, 1, no Colégio Santo Ivo, contou com a presença de setores populares, sobretudo moradores da Favela da Ilha Verde (ponte Anhangüera). “Seria importante que a região se empenhasse, efetivamente, na formação de uma rede social, pois existem instituições de peso que podem colaborar com a Prefeitura em programas de inclusão”, afirmou Pesaro, referindo-se a entidades como Rotary, OAB-Lapa, entre outras.
Eliseu Gabriel, por sua vez, ao ouvir a exposição do secretário a respeito dos programas municipais de tutela à população carente, disse que qualquer ação de inclusão passa, necessariamente, pela oferta de moradia digna para quem não tem onde morar ou mora em condições precárias. “Respeito a boa vontade da secretaria de Ação Social que nos diz: não dê esmola, dê futuro. Mas que futuro é esse, cara pálida? Não há horizonte para a inclusão se não resolvermos problemas crônicos como habitação, saúde e educação”, rebateu o vereador
A subprefeita da Lapa, por sua vez, defendeu bairros plurais, do ponto de vista social e não ilhas exclusivas para a classe média e média alta.”Temos de lutar pela efetivação das ZEIS (Zonas Especiais de Interesse Social), que já constam no Plano Regional Estratégico da Subprefeitura da Lapa e implantar moradias dignas para a população de baixa renda na Leopoldina e na Água Branca, por exemplo”, afirmou Luiza Nagib Eluf.

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