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JOSÉ DE OLIVEIRA JR. REPÓRTER
A Secretaria Municipal de Saúde promove na quarta-feira, dia 26 de janeiro, o Dia C da Comunicação de Combate à Dengue, com diversas atividades educativas para a população. Na região, a Coordenadoria de Saúde da Lapa quer relembrar os moradores da região sobre a importância da parceria entre a população e o poder público, que conseguiu reduzir em 98,7% o número de casos de dengue originários na cidade, em comparação com o ano de 2003.
Dos 1.503 casos registrados em 2003, 760 foram autóctones, ou seja, de pessoas infectadas pelo mosquito na própria cidade, contra 743 de pessoas que se infectaram em outras localidades. Em 2004, foram verificados 10 casos de pessoas infectadas na cidade, contra 82 casos de pessoas infectadas fora de São Paulo. Nos seis distritos da Subprefeitura da Lapa, não foram registrados casos autóctones da doença no ano passado, contra 120 notificados em 2003.
Apesar do número de casos ter diminuído significativamente neste período, São Paulo continua em alerta, pois 78% dos distritos administrativos estão infestados pelo mosquito transmissor da doença, o Aedes Aegypti. O objetivo a ser alcançado é manter os níveis de infestação os mais baixos possíveis, impedindo a transmissão na região, bem como o surgimento de casos de dengue hemorrágica.
Segundo a SMS, a grande diminuição dos casos autóctones só deverá ser contínua com a cooperação da população no combate aos criadouros do mosquito transmissor. Esse trabalho deve continuar neste ano, principalmente no verão, quando as chuvas e as altas temperaturas favorecem a proliferação do mosquito da dengue. Além disso, nos meses de verão, intensificam-se as viagens para municípios que apresentam alto grau de infestação e que podem contribuir para aumentar o número de casos de dengue importados. No ano passado, das 82 pessoas que contraíram dengue fora do município, 19 foram infectadas em Caraguatatuba, Guarujá, Santos, São Vicente e Potim, 17 pessoas na Bahia e 13 em Minas Gerais.
A Coordenadoria de Saúde da Lapa solicita que as pessoas intensifiquem os cuidados, lavando e colocando areia nos pratos dos vasos, recolhendo-se os materiais jogados nos quintais e terrenos, acondicionando-os em sacos de lixo fechados, guardando garrafas limpas e viradas para não armazenarem água, mantendo-se pneus em locais secos e cobertos, lavando-se as vasilhas dos animais domésticos uma vez por semana com água e sabão, mantendo caixas de água, cisternas e poços bem fechados, com o objetivo de eliminar recipientes que acumulem água e permitam a sobrevivência das larvas do mosquito.
