Eleições conturbadas

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JOSÉ DE OLIVEIRA JR. REPÓRTER

A votação da nova diretoria do Clube da Comunidade Mauro Bezerra Pinheiro (Lapa de Baixo) foi marcada por controvérsias. A eleição havia sido anulada no dia 30 de dezembro porque as entidades aptas a votar, conhecidas como “Categoria A” – compostas pelo Grupo Recreativo da Lapa (GRLapa) e a Sociedade Amigos da Lapa de Baixo (Salb) -, não estavam presentes.
O representante do Esporte Clube Juventude, Josemar Coelho, reclamou que também deveria ter o direito de votar na diretoria do CDM da Lapa de Baixo pelo fato de freqüentar o clube. Edélcio Paschoalin, da Divisão da Unidade de Esportes Autônomas da Secretaria Municipal de Esportes (Dueat/Seme), que liderou a mesa de votação, explicou que, para uma entidade ter o direito de votar e ser votado, é preciso ser sócio por seis meses, como reza a lei da secretaria.
O ex-presidente do CDM da Lapa de Baixo, Rosário Mário Ramunno, contestou a eleição e criticou membros da diretoria. A desavença começou no ano passado, quando Ramunno pediu para continuar administrando o CDM da Lapa de Baixo, sendo que a lei estabelece apenas uma reeleição. Magoado e se sentindo traído, Ramunno gritou e, diversas vezes, interrompeu os trabalhos da mesa.
A chapa única – inscrita até 24 de fevereiro e eleita para o biênio 2005-2007 – é formada por Francisco Carlos Munhoz (presidente); Fernando Antonio Cassetari (vice-presidente); Paulo César Garrutte (primeiro-tesoureiro); Celso de Moura (segundo-tesoureiro); Nelson de Moura (primeiro-secretário); e Alexandre Ribeiro (segundo-secretário). O Conselho Fiscal é composto por Rubens Ilaci (presidente); Décio Ferreira (vice-presidente); pelos conselheiros Walter Rivetti, Antonio Pereira Marques Sobrinho, Dorival de Abreu; e suplentes Eloy Coguetto e José Garrutte Júnior.

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