Assim como os usuários são obrigados a portar a carteirinha para entrar no Pelezão, o coordenador do clube, Celso Goldenberg, está estudando medidas para controle do público em futuras festas e competições esportivas que vierem a acontecer dentro do centro esportivo municipal.
Segundo ele, a medida é necessário para prevenir a depredação do espaço e para segurança dos próprios usuários.
Para Goldenberg, o controle irá prevenir muitos problemas. “Temos que evitar que pessoas entrem para arrumar confusão, quebrar as coisas ou fazer suas necessidades em locais escondidos como já aconteceu, atrás do ginásio de esportes”, disse o diretor.
No caso de competições esportivas, ele explica que na primeira vez, a pessoa vai ter um passe para jogar ou conhecer o clube. “Se a pessoa quiser se tornar um freqüentador habitual, ela vai até a secretaria e faz a carteirinha”, afirmou Goldenberg.
O coordenador esclarece ainda que uma das medidas está em fase de implantação para os casos de competições. “O nome do time e do responsável devem ser passados com antecedência para nós. Essa pessoa será responsável pelo seu time e pelo adversário, convidado para a competição. Se acontecer alguma depredação, nós teremos como cobrar” esclareceu ele. “Já para as pessoas que vierem assistir às competições por mais de uma vez e não forem convidadas dos times, haverá medidas especiais a serem estudadas”.
O controle também serve para segurança dos usuários. “Além disso, se alguém passar mal teremos dados, na carteirinha, para atender mais rapidamente o usuário. Se for um visitante, teremos o responsável pela sua entrada. Eu não estou querendo proibir ninguém de entrar. Apenas quero conscientizar as pessoas sobre o uso adequado e responsável do clube”.
Goldenberg também pretende criar um mecanismo de controle de público para festas e comemorações. “Estou pensando em um passe numerado para distribuir aos convidados, mas ainda não está definido. Estamos aceitando sugestões”, esclareceu ele.
O coordenador acredita que não é justo a Prefeitura reformar tudo e vir alguém e quebrar. “É uma maneira das pessoas ajudarem a zelar pelo clube”, concluiu o diretor.