O Centro Educacional e Esportivo Edson Arantes do Nascimento, Pelezão, continua sendo alvo de críticas contundentes por parte da comunidade. Desta vez, Yoshio Hayashi morador da Rua Princesa Leopoldina denunciou na reunião Plenária do Conseg, realizada na terça-feira, 21, que o clube apresenta movimento de usuários em plena madrugada. “Gostaria de saber o que acontece nos finais de semana. Às 3 horas da manhã, tem gente fazendo barulho”, protestou Hayashi. “Dá a impressão que estão jogando bola ou comemorando algo. O barulho é grande e incomoda àqueles que, como eu, moram em casas que fazem divisa com o clube”.
Há quase 15 meses, o Pelezão vive uma situação de interinidade em termos de coordenação administrativa. Desde o dia 14 de janeiro, quem responde pelo principal equipamento esportivo da Lapa e da Leopoldina é a Coordenadoria de Educação de Pirituba, que ainda não definiu a nomeação de um coordenador capaz de evitar que se repitam problemas como o relatado por Yoshio Hayashi. O atual gestor interino, professor Arthur Souza Neto, afirma desconhecer qualquer tipo de atividade esportiva no interior do Pelezão durante a madrugada. “Temos vigias que fazem ronda no Clube. Ninguém está autorizado a usar as quadras fora dos horários pré-estabelecidos”, diz Souza Neto.
Embora sob a tutela de uma grande secretaria – a da Educação -, o Pelezão ainda apresenta áreas em estado de total abandono. Quem circula pelo clube nota claramente que pouca coisa mudou nesses primeiros 70 dias de administração da Coordenadoria de Educação de Pirituba. Exemplo disso é o mato que toma conta de diversas áreas do clube.
Ao falar com a comunidade, a coordenadora de Pirituba prometeu ações urgentes para recuperar o Pelezão. Ouvindo essa mesma comunidade, o Jornal da Gente filtrou uma simples mas significativa pergunta: “Que urgência é essa e que empenho é esse se nem mesmo o mato foi removido?”. Segundo a coordenação interina do Pelezão, ainda não há previsão para a execução desse serviço, “embora tenham sido tomadas medidas necessárias para que haja a efetiva contratação de uma equipe que retire o mato do local”.