Filosofia da Seicho-no-ie atrai brasileiros

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Silvio Alaune transformou a vida de Rosa

No ano em que se comemora o centenário da imigração japonesa no Brasil, a influência nipônica na cultura brasileira se destaca na moda, na culinária e também na filosofia de vida. É o que se nota nos encontros que reúnem muitos brasileiros na sede regional da Seicho-No-Ie, da Rua Roma (287), na Lapa.
No lugar de um japonês ou descendente, as reuniões tem uma cara mais brasileira como a do preletor (conhecedor da filosofia) e supervisor administrativo e doutrinário da sede regional na Lapa, Silvio Alaune. Foi ele que comandou o encontro do último domingo, 9, em comemoração a fundação da Seicho-No-Ie.
Brasileiro de ascendência lituana, ele passou anos estudando os ensinamentos do fundador da Seicho-no-ie, Masaharu Taniguchi. Alaune lembra que dentre os líderes espirituais do Japão, Masaharu Taniguchi é um dos mais conhecidos e influentes por suas preleções, livros e artigos, que atinge milhões de pessoas. “Suas mensagens são simples, objetivas e capazes de modificar vidas. São exemplos do dia-a-dia”, comenta ele.
Fundada em 1° de março de 1930, no Japão, a Seichi-No-Ie começou como ciência da mente, do pensamento positivo, que logo chegou ao Brasil com os imigrantes japoneses. “Hoje é uma filosofia reconhecida como religião, aplicada ao cotidiano. Se você crê que pode mover uma montanha, vai ser como tu crês”, diz o preletor.
A moradora da Leopoldina, Rosa Otani, é nissei, mas revela que conheceu a filosofia pelas revistas. Ela começou a freqüentar a sede da Lapa e incorporou ao seu modo de vida o ensinamento de amor que prega o ser humano como filho de Deus. “Eu agora sou mais otimista e tenho mais força para enfrentar as dificuldades”, diz.
Segundo o preletor, transformações, como a revelada por Rosa, acontece na vida de todas as pessoas que praticam os ensinamentos. “Eles aprendem a reconhecer sua verdadeira natureza de filho de Deus e, em conseqüência disso, começa acontecer fatos milagrosos como a cura de doenças, reconciliação de lares em desarmonia, exteriorização de grandes talentos, êxito profissional, solução de problemas econômicos e amorosos”, afirma o preletor.

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