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O presidente do Conselho Comunitário de Segurança, Mário Hermelino Ferreira, preparou um documento oficial denunciando o descaso com as viaturas da 1ª Companhia do 4º Batalhão da Polícia Militar. Nove dos 18 carros estão fora de circulação. O ofício será enviado ao governador Geraldo Alckmin, secretário de Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, coordenador dos Consegs, Pierre de Freitas, e ao comandante do 4º Batalhão da Polícia Militar Metropolitana, tenente-coronel Luiz Nakaharada.
O presidente do Conselho Comunitário de Segurança da Lapa pretende levar ao conhecimento das autoridades e da comunidade os problemas que afetam os policiais – que arriscam suas vidas para o cumprimento do dever e necessitam de condições de trabalho. “Os moradores precisam se sensibilizar com as viaturas quebradas. Os carros são essenciais para fazer o policiamento nas ruas do bairro”, afirmou o presidente do Conseg.
Ferreira abriu a reunião do Conseg, no mês passado, relembrando a luta pela retirada dos presos da delegacia do bairro. Ele se referiu ao fato para iniciar a discussão sobre o investimento privado necessário para a inauguração da Delegacia Participativa, prevista para 31 de março.
Segundo o presidente do Conseg, os recursos serão buscados pelo Conseg, que não ficará com o dinheiro. “Toda a verba será diretamente lançada para a conta da construtora responsável pelas obras”, disse Ferreira, assegurando que tudo será feito de forma transparente.
O delegado do 7º Distrito Policial, Edson Leal, elogiou o esforço do arquiteto Luiz Pasetti Júnior e também o apoio da comunidade. Reiterando a fala do presidente do Conseg, Leal afirmou que a experiência das outras seis Delegacias Participativas aperfeiçoou o trabalho da polícia e melhorou a qualidade de vida dos moradores.
O delegado acredita que as empresas poderão ajudar o 7º Distrito Policial, valorizando ainda mais o bairro. “Todos os dias, eu e Mário Hermelino Ferreira enviamos ofícios, visitamos empresários e nos engajamos na busca de uma melhor delegacia”, observa Leal. Segundo ele, agora só faltam as grandes companhias se sensibilizarem com o projeto.
