Moradora questiona arrecadação

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“Pode ser uma boa intenção, mas ele não foi muito feliz nessa realização”. A afirmação é de Neide Kulpa Bijoux, 70 anos, moradora da Vila Hamburguesa, comentando a iniciativa de Celso Goldenberg, coordenador do Centro Educacional e Esportivo Edson Arantes do Nascimento, o Pelezão, de pedir aos alunos inscritos nas oficinas e atividades do clube que contribuam, de forma voluntária, com fundos para a manutenção dos serviços de jardinagem. “Certos tipos de atitudes não têm que partir do administrador, como ele (Celso) chegar nos grupos e pedir uma colaboração para colocar (no Pelezão) mais um jardineiro para não deixar crescer o mato”.
Entrevistada pelo JG, dona Neide diz que não ficou claro se o pedido feito por Celso Goldemberg se referia a uma ajuda para os cofres do clube ou para contribuir no pagamento do jardineiro mantido pelo trabalho voluntário da incansável defensora do Pelezão (administrado pela Subpre-feitura da Lapa), dona Amélia Yano, moradora do Bela Aliança. “Acho que era para o clube colocar mais um jardineiro.Existem duas pessoas (freqüentadoras do clube) responsáveis em arrecadar esses donativos. Isso é estranho. Estão fazendo grandes reformas e colocando catracas na portaria. Se existe dinheiro para fazer catraca deveria ter dinheiro para fazer o jardim. Não precisaria do dinheiro dos outros”, questiona a moradora da Hamburguesa.
Procurado pela reportagem do JG, Celso Goldenberg não quis agendar entrevista para falar sobre esse caso.
Tanto o coordenador quanto a superivosora de Esportes da Sub Lapa, Ida, têm evitado reuniões formais com a comunidade, como as que ocorriam na gestão anterior do clube.

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