Pastoral do menor comemora 30 anos

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Representantes da Pastoral do Menor da Região Episcopal Lapa se reuniram para comemorar os 30 anos de fundação do trabalho pastoral local, na terça-feira, dia 16, na Cúria da Lapa.
Apesar da ausência do bispo da região, dom João Mamede Filho, e do presidente da Associação Civil mantenedora da Pastoral, Padre Eduardo, que não puderam participar do encontro, João Clemente Souza Neto junto com cerca de 30 pessoas fizeram um balanço dos 30 anos da entidade.

Balanço

O casal Miriam e Cláudio Rondello, moradores do bairro e fundadores do serviço pastoral na região junto com D. Luciano, padre Júlio Lancellotti, a irmã salesiana Maria do Rosário, Rute Pistori, Maria Estela Graciano e a irmã Panini, lembraram passagens políticas, histórias e importantes do serviço pastoral. “A Lapa era exemplo para o mundo. Muita gente vinha para o Brasil para conhecer a Pastoral do Menor e eram encaminhadas para o bairro”.
Entre os maiores problemas apontados pelos membros da pastoral está a extinção de projetos importantes de acolhimento e orientação ao menor que acontece, geralmente, com a mudança de governo, prejudicando o trabalho de defesa da criança e do adolescente desenvolvido pela entidade. “O Jânio Quadros mandou desativar o abrigo que funcionava dentro do Tendal. Perdemos a casa do menor. Foi uma tragédia”, relembrou Miriam.

República

Uma das novidades anunciadas foi a transformação de dois Centros Comunitários em Repúblicas, femininas e masculinas. Uma deles será na Lapa, onde jovens, entre 18 e 21 anos, saídos de Casas Abrigo, sem vínculo familiar ou residência, poderão morar até os 21 anos. “Quem acolhe uma criança em situação de vulnerabilidade vive aquilo que Jesus pediu”, declarou João Clemente.
O encontro serviu para resgatar metodologias de antigos projetos que podem ser utilizados nos dias de hoje. A próxima reunião da Pastoral do Menor será no dia 13 de novembro.

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