A quinta-feira, 24, foi marcada por debates em torno de diversas questões referentes ao planejamento urbano da região. Logo pela manhã, a reunião plenária do Conselho Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Cades), colocou em pauta a Operação Urbana Água Branca, cuja arrecadação controlada pela Empresa Municipal de Urbanização (Emurb) já rendeu aos cofres públicos R$ 40 milhões, desde a sua implantação em 1995.
A grande novidade anunciada pela Emurb é que, finalmente, algo se moverá no projeto de transposição de trilhos da CPTM na região da Casa das Caldeiras, obra básica para o alargamento da Avenida Auro Soares de Moura Andrade. O JG, como já noticiado anteriormente, apurou que tanto a Prefeitura quanto o governo estadual não tinham sequer idéia dos custos estimados dessa transposição. Ambos falavam apenas que era um projeto caríssimo a ser realizado somente em 2025. “Em breve vamos ter uma idéia dos custos reais dessa operação”, revela o superintendente de Desenvolvimento, Vladir Bartalini.
Sub estimula parceria
Na tarde da quinta-feira, na sede da Subprefeitura da Lapa, empresários da construção civil se reuniram para discutir formas de parceria com o poder público, de modo a viabilizar projetos de moradias populares destinadas a uma população que vive em habitações precárias, muitas delas em área de risco.
Se o projeto se concretizar, serão beneficiadas famílias que moram em bairros como Remédios, Jaguara, Lapa de Baixo e Jaguaré. O grande desafio dessa iniciativa é encontrar terrenos onde seja possível e viável erguer casas ou prédios para a população de baixa renda.
Nesse sentindo, empresários e Subprefeitura da Lapa têm por onde começar. Conforme apurou com exclusividade a reportagem do Jornal da Gente, na reunião do Cades a Emurb sustentou uma reformatação da Operação Urbana Água Branca. Está prevista a liberação de grandes áreas para a construção de moradias populares, o que reduziria o número de subhabitações nos bairros da Lapa de Baixo e Barra Funda, por exemplo.