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A Empresa Municipal de Urbanização
(Emurb) volta a ser chamada pela Câmara Municipal (dia 21, às 11h) para
prestar esclarecimentos sobre a Operação Urbana Água Branca. A Comissão
de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente aprovou requerimento
do vereador Paulo Frange (PTB), que solicita a convocação do diretor de
operações da empresa, Rubens Chammas. “Não queremos mais aula sobre o
tema, queremos que o Rubens explique como fica a contabilidade desta
Operação”, enfatizou Frange, membro da Comissão e integrante do G-8,
grupo de parlamentares engajados com a região da Sub Lapa.
As operações urbanas, previstas no Plano Diretor da Cidade de São
Paulo, permitem a investidores construírem áreas a mais do que as
permitidas pelo Zoneamento, desde que paguem por isso. “Há R$ 58
milhões nos cofres da Emurb à disposição. A cidade não pode conviver
com uma operação tão danosa que já atendeu a especulação de todos os
investidores; agora chega”, disse Frange. “A Operação não especifica,
por exemplo, a verba para habitação de interesse social. Caso a Emurb
apresente esclarecimentos à altura, poderemos instalar a CPI da Água
Branca assim que se encerrar a CPI dos Danos Ambientais”.
