Foto:
Autoridades civis e militares,
estudantes, empresários e lideranças comunitárias se reuniram na Praça
John Lennon para a cerimônia de hasteamento da Bandeira Nacional, no
dia 19 de novembro, no Alto da Lapa.
O diretor do Colégio Santo Ivo e historiador da Lapa, José Carlos de
Barros Lima, falou a comunidade e principalmente aos estudantes. “Vocês
que estão aprendendo, que os dois maiores símbolos da Pátria que
devemos respeitar são o Hino Nacional e a Bandeira Nacional, precisam
saber de um fato verídico ocorrido durante o Movimento
Constitucionalista de 32. Era uma luta pela legalidade contra uma
ditadura que até então existia… Todos os batalhões levavam suas
Bandeiras, a Nacional e a Paulista (no caso de São Paulo). Era 7 de
setembro, uns atirando contra os outros, cada um na sua trincheira. De
repente, um do lado de São Paulo, levantou esticando sobre seu corpo a
Bandeira Nacional. Ele então se dirigiu a uma colina para hastear a
Bandeira e nesta hora todos os paulistas se levantaram e começaram a
cantar o Hino Nacional. Do outro lado, os mineiros também se levantaram
e cantaram juntos o Hino Nacional. Terminado o hasteamento da Bandeira
e o Hino Nacional, cada um voltou para a sua trincheira para continuar
a guerra cívica”, relatou Barros Lima, destacando a importância do
respeito à Bandeira.
Jácomo Spampinato Neto, coordenador da Comissão Cívica e Cultural da
Distrital Lapa da ACSP-Lapa, representando o superintendente Lys dos
Santos, destacou que respeitar, cultuar e reverenciar nossa Bandeira
constitui demonstração de educação e civismo.
O superintendente Regional dos Correios, José Furian Filho, reverenciou
a Bandeira, resgatamos a nossa história e glórias. “Realizamos um
exercício de cidadania. Ato que deve estar presente em todas as nossas
ações. É muito dignificante e emocionante quando vemos a nossa Bandeira
ser hasteada ou exibida quando nossos atletas vencem competições
internacionais. No dia-a-dia não damos conta de sua presença, mas em
todos os momentos e cantos do País, ela está presente representando com
suas cores e símbolos gráficos toda variedade e abundância de nossa
natureza e de nosso povo”.
O comandante do 4º Batalhão, tenente coronel PM Cláudio Miguel Marques
Longo, deu a boa notícia. “Esse símbolo ficará eternamente nesta praça,
graças à colaboração da comunidade”, disse ele, antes de encerrar o
evento pelos 119 anos de adoção da Bandeira Nacional, instituída pelo
Decreto de 19 de novembro de 1839”.
