Este mês acontece a eleição da nova
diretoria dos Consegs na região, mas isso nem sempre significa a
possibilidade de uma grande renovação. Na Lapa, por exemplo, sem a
apresentação de uma nova chapa, a atual presidente Maria Vargas acabou
entrando na composição da diretoria encabeçada pelo seu marido William
Lisboa, pois já cumpriu dois mandatos e, de acordo com a Lei de
Consegs, não pode mais se candidatar à presidência.
A mesma situação é a do Conseg Jaguaré. Sem opção, a atual presidente
Simoni Toni terá sua chapa eleita por aclamação como na Lapa.
Já o Conseg Perdizes, que inclui a região da Pompeia, teve mais sorte.
Duas chapas, uma encabeçada por uma advogada que tem como vice Marcos
Carvalho, que já ocupa o cargo na atual gestão, e a outra que tem como
candidato a presidência Evandro Lagos.
Membro quer informações
Marcos Moreira Vaz se tornou membro efetivo do Conseg Lapa com o
objetivo de se candidatar à eleição. Sua posse foi na reunião de 2 de
março junto com Esther Cavallieri (ex-representante da CET e moradora
da região).
Por meio da Rede Social Lapa ele articulou uma chapa para apresentar no
Conselho. “O problema é que para os cargos efetivos de presidente e
vice-presidente exigia-se o mínimo de 50% de presença no ano anterior
as eleições e nós ainda não cumprimos esse requisito. Então nós
gostaríamos de analisar qual a chapa entregue porque parece que também
não tem essa questão do tempo mínimo exigido”.
Consultada sobre as faltas de William Lisboa nas reuniões do conselho,
Maria Vargas declarou que a chapa foi montada porque ninguém apresentou
uma outra composição, o prazo de apresentação terminou no último dia
27. “Ele (William) tem justificativa quando não pôde comparecer, o
William estava no Fórum Social que é um braço do Conseg. As presenças
são contadas de abril do ano passado a abril desse ano. Se faltar, tem
que justificar. O membro tem que ter 50% de presença. Seis presenças,
das doze reuniões do ano, são obrigatórias. Em todas as reuniões eu
implorava para que as pessoas se tornassem membros efetivos, é difícil,
você precisa pegar as pessoas a laço. Muitas querem o cargo para
motivos políticos e não por idealismo”, explica Maria.