Durante duas semanas, uma
equipe da Unidade de Limpeza Pública da Subprefeitura da Lapa retirou
das ruas 553 lixeiras quebradas por atos de vandalismo. De acordo com o
engenheiro João Carlos da Silva Martins, coordenador de Infraestrutura
Urbana e Obras da Sub Lapa, a parte da lixeira mais procurada pelos
vândalos é o balde. “Recuperamos apenas 29 baldes das mais de 550
lixeiras destruídas, o que demonstra que esse item é o grande alvo da
depredação. A parte de cima da lixeira (chapéu) é menos visada.
Conseguimos recuperar 375 chapéus, além de 149 suportes metálicos”,
confirma Martins.
No sábado, 6, a reportagem do JG visitou o depósito da subprefeitura na
Lapa de Baixo, onde as lixeiras foram estocadas. Enfileiradas, elas
ocupam uma área considerável do pátio localizado na Rua José Maria de
Faria. “Existe um planejamento para reposição das peças quebradas. Mas
se não houver uma conscientização popular dando conta da importância
das lixeiras para a cidade, a depredação tende a continuar nos níveis
atuais ou mesmo aumentar”, afirma João Carlos da Silva Martins.
Em e-mail enviado ao JG, o morador Ricardo Rodriguez cobra e quer saber
da Subprefeitura da Lapa se existe a possibilidade de instalar lixeiras
na Kenkiti Shimomoto, próximo ao Kart, para que os cidadãos deixem de
usar as calçadas e ruas como lixeiras. Em reposta a Rodriguez, a
subprefeitura “pede a contribuição dos munícipes na manutenção, já que
é importante notar que desde o início do ano foram retiradas mais de
500 lixeiras quebradas por atos de vandalismo. A solicitação do
munícipe será cadastrada e atendida na próxima remessa de lixeiras”.