Emurb tem pacote de projetos

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Operação Urbana terá reflexos na Pompeia

Ao ser criada em 1995, a
Operação Urbana Água Branca (perímetro da Pompeia e Barra Funda
incluindo divisa com Lapa de Baixo) previu potencial construtivo de 1,2
milhão de metros quadrados, sendo 300 mil para empreendimentos
residenciais e 900 mil para os de caráter não residencial. Se somados
os projetos já sacramentados e aqueles em fase de análise, o potencial
construtivo residencial está esgotado, enquanto ainda sobram 655 mil
metros quadros para serem absorvidos por empreendimentos não
comerciais.
A mais nova versão dos projetos do governo Kassab para a Operação
Urbana Água Branca, gerida pela Empresa Municipal de Urbanização
(Emurb), propõe induzir o crescimento vertical e acena com a
possibilidade de oferecer mais 1,5 milhão metros quadrados para moradia
(médio padrão e habitação popular).
Se a proposta de Kassab prosperar, a nova oferta de área para a
verticalização trará importante adensamento para região: 85,6 mil novos
habitantes, o que equivale à população de uma cidade do porte de Mogi
Mirim. “Quando o poder público fala em verticalização, pensamos em
aumento do número de pessoas por área e na utilização mais adequada da
infraestrutura disponível e otimização dos investimentos públicos. Será
que isso está acontecendo no tocante à Operação Urbana Água Branca?”,
questiona a geógrafa Ros Mari Zenha, conselheira membro do Conselho
Regional de Meio Ambiente da Sub Lapa (Cades).
A resposta pode ser obtida no balanço da Operação Urbana Água Branca.
De 1995 até maio deste ano, a Emurb liberou os estoques construtivos,
arrecadando R$ 65 milhões (valor principal mais juros de aplicação
financeira). Em obras e serviços a empresa gastou pouco mais de R$ 1
milhão, embolsou como taxa de administração quase R$ 160 mil e pagou
entre CPMF, despesas bancárias e outros, cerca de R$ 540 mil.

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