Roberto Freire abre|debate eleitoral

0
885

Foto:

Freire condenou a quebra da ética no governo Lula

Com a participação do palestrante Roberto
Freire, presidente nacional do Partido Popular Socialista (PPS), a
Página Corporativa, divisão do grupo Página Editora (empresa
responsável pelo Jornal da Gente), deu início, na segunda-feira, 29, no
Espaço Armazém (Vila Leopoldina), à série de encontros “À Mesa com
Empresários”.
Mais de cem pessoas participaram do evento cujo tema central foi “Ética
na Política”. Freire veio à região acompanhado do presidente do PPS no
Estado de São Paulo, deputado estadual David Zaia, da subprefeita
Soninha Francine e do presidente municipal do PPS, Carlos Fernandes,
que na mesma semana assumiria o cargo de subprefeito da Lapa após saída
de Soninha que será candidata nas eleições de outubro.
Freire foi por longo tempo deputado federal e também ocupou cadeira no
Senado (Pernambuco) sendo considerado um defensor intransigente da
postura ética no mundo da política. Ao falar ao empresáriado e líderes
comunitários, ele foi bastante crítico ao analisar os escândalos que
colocaram em xeque os compromissos éticos do petismo na era Lula.
“Todos sabemos o que aconteceu no governo e quem foram as pessoas
envolvidas no caso do ‘Mensalão de Brasília’. É triste e profundamente
lamentável ver essa gente, cujo destino deveria ser o banco dos réus,
de volta ao cenário político nacional”.
O presidente do PPS, partido que na eleição presidencial comporá
aliança com o candidato do PSDB, entende que a credibilidade arranhada
do Congresso Nacional com sucessivos escândalos reforça a necessidade
da elaboração de uma agenda capaz de levar o Brasil a reforma do seu
sistema político e eleitoral . “Não dá mais para adiar essas reformas.
Nosso sistema eleitoral ainda carrega entulhos do tempo da ditadura”,
disse Freire.
Um desses descompassos, segundo ele, é o domicilio eleitoral. A
legislação obriga que para se candidatar a cargo eletivo, o postulante
a cargos no Legislativo ou no Executivo, tenha pelo menos um ano de
domicílio eleitoral (lugar de residência ou moradia do requerente)
comprovado. Freire entende que tal imposição é uma tutela do Estado
sobre a cidadania e os partidos. Afastado do Congresso por vontade
própria desde 2007 (não disputou a eleição de 2006), o ex-senador teve
que se submeter à lei para concorrer, a deputado federal transferindo
seu título de eleitor de Recife para São Paulo. “Não me proponho a
governar São Paulo, pois não tenho ligações locais. Quero fazer
política. E, para tanto, nada como partir de um Estado onde as coisas
acontecem e estão no centro na vida nacional”.

SEM COMENTÁRIOS

DEIXE UMA RESPOSTA