A arte de fazer bolos

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Criatividade em forma de bolo

Depois de trabalhar mais de 25 anos no mercado financeiro, Inês Ferreira Brito se voltou para a herança familiar – a habilidade na cozinha. “Estou nessa área por puro prazer e minha intenção é contaminar todas as pessoas que consumirem meus produtos”, diz ela. Essa guinada aconteceu na festa de 15 anos da filha, que queria algo bem diferente. Isso culminou num bolo que era uma caricatura da filha, que Inês fez com pasta americana em uma hora e meia! O sucesso e os elogios foram tantos que ela passou a olhar com mais carinho para o negócio que surgia ali.
Assim nasceu a The Best Party, uma empresa que transforma seu sonho numa doce realidade – e comestível! Além de bolos lindos e gostosos, ela também faz minibolos, bem-casados, camafeus, bombons – são mais de 30 tipos de docinhos diferentes. E também tem lembrancinhas de nascimento, batizado, aniversário.
Os bolos são sempre pão de ló ou de chocolate. “A diferença do bolo coberto por pasta americana é que é um bolo feito em muitas camadas, pode chegar até 15, e prensado numa fôrma. Bolo fofinho não serve. A pasta americana exige firmeza, estabilidade, porque tem que apertar, moldar mesmo”, explica Inês, que não vê dificuldades em criar cenas, personagens, objetos para enfeitar os bolos. “Uma vez uma cliente chorou ao ver sua bolsa de grife, uma Chanel, transformada em bolo”, diz. Seus bolos são úmidos, saborosos, e com várias opções de recheio: ameixa, chocolate, creme de doce de leite, nozes. “Não posso trabalhar com recheio de frutas ou recheios moles”, avisa.
“Eu não imaginava que ia trabalhar tanto com o sonho das pessoas”, confessa. A partir de R$80 o quilo, já é possível imaginar o bolo que é sua cara – o resto é só deixar por conta da criatividade borbulhante e das mãos habilidosas de Inês.

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