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Depois de anos de espera, a Vila Pompeia receberá uma obra, que segundo a Prefeitura, porá fim ao drama das enchentes. “O estudo de drenagem já foi concluído e até meados de novembro será publicado edital de licitação para contratação da empresa que executará os serviços”, afirma o subprefeito da Lapa, Carlos Fernandes.
Segundo ele, as atu-ais galerias na região do Córrego Água Preta e do Córrego Sumaré passarão por reformas e, o mais importantes, serão construídas duas novas galerias. Com esse sistema de drenagem em funcionamento a região da Francisco Matarazzo, Avenida Sumaré e Rua Turiaçu deixarão de sofrer os impactos da chuva, ficando livre de inundações.
A solução deste crônico problema é uma reivindicação histórica da Associação Amigos da Vila Pompeia, presidida por Maria Antonietta Lima e Silva. A líder comunitária comemora: “Foi uma luta de 16 anos. É uma vitória de todos os moradores”, afirma Antonietta, que continua defendendo outro bandeira: a ampliação da Avenida Auro Soares de Moura Andrade até a Avenida Santa Marina. “É algo fundamental para desafogar o trânsito na região. Para isso contamos com a sensibilidade do secretário Bucalém (Desenvolvimento urbano), que tanto se empenhou no projeto de drenagem dos córregos”.
Operação Urbana
Outra frente de luta em defesa da Pompeia envolve a polêmica reformulação da Operação Urbana Água Branca, cujo Relatório de Impacto Ambiental é objeto de análise por parte do Conselho Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Cades). Uma das fundadoras do Mover (Movimento de Oposição à Verticalização Caótica e pela Preservação do Patrimônio da Lapa), a geógrafa Ros Mari Zenha, que é conselheira do Cades, analisa ponto por ponto do documento. “Existem lacunas que o Mover quer discutir com a sociedade antes da realização da Audiência Pública (iniciativa da Secretaria do Verde e Meio Ambiente) de novembro, onde o Relatório de Impacto Ambiental será apresentado á população”, afirma Ros Mari.
